MANANCIAL

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"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A REFORMA PROTESTANTE – 31 DE OUTUBRO DE 1517.

Espero que todo aquele que se julga cristão, evangélico, protestante, reformado, ou pentecostal, chegue ao pleno conhecimento de que:

1. A reforma fez “reparos no cristianismo”, porém não o conduziu ao que vemos nos meandros dos chamados Atos dos Apóstolos;

2. A reforma fez reparos no que nunca foi o “sonho” de Deus, porém, ao menos, atenuou, para alguns, a perversão cristã institucional;

3. A reforma foi tão fugaz que apenas abandonou a mariolatria em função da adoção da bibliolatria. Por não se esvaziar do desejo idolátrico instalado na alma, muita coisa apenas mudou de matiz;  

4. A reforma é tão circunscrita, que apenas tange uma tentativa de resolver um problema do cristianismo, porém se torna insignificante caso fosse posto como algo crucial para o Reino dos Céus;

5. A reforma transformou água institucional em vinho institucional, porém o “tal vinho” não é o “vinho da vida”, não é nada além “dum ente” que pode ou não ser visitado pelo “Vinho da Vida”, pode ou não se assemelhar com Aquele que, também, é o grande vinicultor e enólogo;

6. A reforma aconteceu para tentar dar vida a algo que surgiu como uma organização cristã e que apenas serve para comportar um pequeno grupo de filhos de Deus, filhos estes, que se espalham por este mundo, desde a sua fundação;

7. A reforma aconteceu na Igreja Católica, não na Igreja de Cristo, mesmo porque, na Igreja de Cristo, a sua demografia é “incoleirável”, impossível de se uniformizar, de se rebelar, de se perverter, de se tomar as rédeas e de se manobrar. A Igreja de Cristo reúne pessoas de todas culturas (instruídos ou analfabetos) e credos (denominações), sendo que o elo entre os tais é aquilo que é enxergado no coração de cada um e que revela “quem O segue, sem saber que O segue, e que não O segue, pensando que O segue”;

8. A reforma mudou ritos e formas de se pensar e crer, porém a postura de se colocar como detentora da verdade continuou;

9. A reforma não foi uma revolução literária de tudo aquilo que – já naquela época não tão mais intensa que hoje – depreciava a mensagem do Evangelho e que também encarcerava Jesus dentro de uma caixa de promessa, de um gasofilácio, de um código interno, de uma interpretação ácida e determinista;

10.  A reforma não foi uma conversão coletiva, foi apenas uma convergência, ideologicamente proposta como forma de viver religiosamente sem aquilo que eles julgavam como contra-senso. Não foi um rompimento com a Babilônia, foi apenas uma concessão para continuar a viver debaixo de suas asas com autonomia para gerar sua própria “virgem Maria”, sua inquisição, sua soberania e sua evangelicracia; e todos nós, cristãos, somos filhos dela. Ainda bem que Deus não faz acepção de pessoas, Ele salva até cristão. Parabéns Lutero!
Texto copiado de um vídeo do YouTube: www.youtube.com/watch?v=9JaPDdwRtwU

Portanto parem de exaltar tanto a Reforma Protestante, porque Deus não faz reformas.

"Necessário vos é nascer de novo" (João 3:7); Jesus não disse a Nicodemos que se fizessem algumas reformas no judaísmo ele poderia ver o Reino de Deus.

A Reforma não fez morrer o cristianismo corrompido pelo catolicismo romano, mas "reformou-o" mantendo as suas bases carcomidas. Nós não precisamos de reformas, nós precisamos voltar ao "primeiro amor", à fé apostólica, ao Livro de Atos, ao Batismo com o Espírito Santo e ao fundamento dos apóstolos e dos profetas: Cristo Jesus, a Pedra eleita e preciosa. E não precisamos de filosofias e nem de filósofos, não precisamos de Platão e nem de Aristóteles, não precisamos de seminaristas e nem de doutores; precisamos ser cheios do Espírito Santo e de fé, tal qual a Igreja apostólica o foi, só assim sairemos desse embaraço com o mundo em que nos metemos.

L. M. S.           

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