MANANCIAL

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"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

terça-feira, 16 de maio de 2017

O DIVÓRCIO.

"Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel... (Malaquias 2:16).

Será que Deus, que odeia o divórcio, pode receber a adoração nas igrejas que adotaram tal prática?

Alguns pregadores que são contra o divórcio dizem que ele só é permitido aos crentes em caso de adultério por parte do marido ou da mulher, isto é, quando um deles manchou o seu leito conjugal e, portanto, o cônjuge que sofreu o dano poderá se divorciar e assim ficará livre para se casar com outra pessoa, pois o adultério rompeu os laços matrimoniais. Eles até usam o que Jesus disse em Seu "Sermão do Monte" para corroborar seus pontos de vista; mas será que estão certos?

Os fariseus vieram até Jesus e afirmaram que Moisés permitiu repudiar uma mulher dando-lhe carta de divórcio, mas Cristo lhes respondeu: Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés lhes deixou esse mandamento, mas no princípio não foi assim; Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e os dois serão uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne (Marcos 10:5-8).

As Escrituras Sagradas proíbem o divórcio, pois Deus criou o homem e a mulher para que eles se unam em casamento e ambos se tornem uma só carne. “Portanto, o que Deus uniu, não separe o homem” (Marcos 10:9). 

Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, “a não ser por causa de fornicação”, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério (Mateus 5:31,32).

Pela dureza dos corações daqueles que querem adequar a vida cristã com os prazeres do mundo as Escrituras são vituperadas diariamente. Esses evangélicos carnais tropeçam na Palavra, pois têm a aparência da piedade, mas negam a eficácia dela (2 Tim 3:5).

Distorcendo o que nos foi confiado em herança, homens de corações dúplices separam frases da Escritura Sagrada como se ela não fosse um todo, isto é, como se pudéssemos interpretar a Bíblia sem considerar tudo o que ela nos diz a respeito de uma determinada questão. Isto pode ser constatado claramente neste caso do divórcio e do novo casamento que várias denominações adotaram para si como regra, pois da frase dita por Jesus no sermão do monte [“Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de relações sexuais ilícitas”...] eles extraem a afirmação de que se um dos cônjuges adultera, a vítima (a parte inocente, a que sofreu a afronta) poderá casar-se novamente, pois a traição do seu parceiro desfez o casamento, mas na verdade Cristo não disse isso.

Precisamos entender que Jesus dirigia a Sua Palavra aos judeus, a homens nascidos sob a Lei de Moisés, portanto se uma mulher ou um homem manchasse seu leito matrimonial, aquele que adulterou seria apedrejado até a morte, pois esta era a pena pelo crime de adultério segundo a Lei.

Quando um homem for achado deitado com mulher que tenha marido, então ambos morrerão o homem que se deitou com a mulher, e a mulher; assim tirarás o mal de Israel. (Deut. 22:22).

Perceberam que o ensinamento de Jesus envolve a Lei de Moisés em sua essência? Sim, pois se alguém fosse traído pelo seu par, o que pecou seria morto apedrejado e então a pessoa traída ficaria viúva e não divorciada, portanto, como viúvo ou viúva, ele ou ela estaria livre para casar de novo com quem quisesse. Entenderam?! 

Mas alguns gostam de complicar. Porém, não existe nada de complicado se a Bíblia for a regra para os crentes; os divorciados e recasados que vêm do mundo nessa situação podem ser aceitos no Corpo de Cristo, mas nunca poderão assumir um ministério; porém se o divórcio acontecer entre crentes, os dois deverão permanecer solteiros até a morte de um deles, isto é, não poderão casar-se com outra pessoa porque estariam cometendo adultério, pois, perante Deus, quando um homem e uma mulher se unem em casamento eles se tornam um só.

L. M. S.


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