MANANCIAL

MANANCIAL
"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

sexta-feira, 24 de março de 2017

...CONTUDO, O SENHOR DEUS NUNCA SE DEIXOU SEM TESTEMUNHO (Atos 14:17).

Ao Deus desconhecido... (Atos 17:23).

Ele, o Senhor Deus, preservou o justo Ló, um homem que afligia a sua alma todos os dias por causa das injustas obras dos habitantes de Sodoma e Gomorra. Ló convivia diariamente com a imoralidade, a violência, a injustiça, a torpeza e o desprezo a Deus pelos homens e mulheres ao seu redor (2 Pedro 2:7-9). Mas, por que ele ainda continuava vivendo ali? Porque Deus não se deixa sem testemunho; Ló era a luz de Deus naquele lugar, o seu testemunho diário de que há um Deus vivo e verdadeiro e era o parâmetro da justiça do Senhor contra as injustiças, pois; como poderia o Deus justo julgar e punir um povo ímpio sem estabelecer um padrão do que é justiça? Porque é pela boca de duas ou três testemunhas que se condenará o malfeitor por suas más obras. Os próprios habitantes de Sodoma disseram que Ló era “estrangeiro”, um “estranho”, um “alienígena”, pois não praticava as mesmas obras que eles; e disseram ainda, que ele queria colocar-se como juiz (mediador) nas questões das más atitudes dos sodomitas (Gênesis 19:9).

Eis a história de Noé, um homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; ele andava com Deus. Noé também foi deixado como um remanescente dos filhos de Deus no meio de uma geração pervertida. Ele foi o pregoeiro da justiça que por quase cem anos (Gênesis 5:32 e cap. 7:11) construiu, sem ajuda dos antediluvianos, a “Arca da Salvação” conforme o projeto de Deus (Gênesis 6:15,16 e cap. 7:2,3). Pela boca de Noé e pela obra da sua fé, ou seja, a Arca, o Senhor condenou o mundo antigo à destruição (Gênesis 6: 8,9,18 e cap. 7:1; Hebreus 11:7; 2 Pedro 2:5) porque Deus não se deixa sem testemunho.

Acabe, rei de Israel, seguindo pelo mesmo caminho de Jeroboão e dominado por sua idólatra esposa, recebeu as duras profecias de Elias acusando-o de seus pecados e que por causa deles os céus seriam fechados por três anos e meio segundo a palavra do profeta. E mesmo num reino corrompido pela adoração do “bezerro de Betel” e dos templos dedicados a Baal e Astarote em Samaria, com seus falsos profetas e sacerdotes, o Deus vivo preservou, além de Elias, sete mil homens que não se curvaram e nem beijaram os ídolos, porque o Senhor não se deixa sem testemunho. 

Hoje também Deus mantém um remanescente fiel a Ele. Trata-se de um pequeno povo que preserva o temor do Senhor e o amor à Sua Palavra. Homens e mulheres compromissados com a verdade e que não beijam e nem se ajoelham perante os deuses da Terra. Um pequenino grupo que não levantou ídolos em seus corações, pois serve ao único e verdadeiro Criador dos Céus de toda a Terra.

“Não se coloca a candeia debaixo do alqueire, antes, no velador e assim ilumina a todos na casa. E quem é da luz, vem para a luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”.

Homens de Deus são enviados como ovelhas no meio dos lobos, e são postos ali para testemunho contra as obras injustas dos homens ímpios. O Senhor fala por meio dos seus profetas; eles são o “cordel e a cana de medição” e também o “prumo divino” com os quais Deus avaliará as edificações iníquas e as julgará. Portanto, não temamos os que matam a carne, mas que nada podem fazer contra a alma; temamos sim, Àquele que tem poder de matar e de lançar corpo e alma no inferno.

“Os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho do justo, mas o caminho dos ímpios perecerá”.

L. M. S.  

sábado, 11 de março de 2017

O SONHO DE NABUCODONOSOR EM DANIEL CAPÍTULO 2.

A Cabeça de Ouro – “Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu deu o reino, o poder, a força e majestade, em cujas mãos Ele entregou o domínio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais do campo e as aves do céu. Tu és a cabeça de ouro”. (Daniel 2: 37,38).

O Primeiro Reino.

Nabucodonosor era o Império Babilônico em pessoa. As conquistas militares do seu Império e o esplendor arquitetônico de Babilônia deviam muito às suas proezas. Daniel diz que a cabeça de ouro da estátua era, literalmente, o Império Babilônico representado por Nabucodonosor.

Ouro - O nobre metal foi usado em abundância para embelezar a cidade de Babilônia. Heródoto descreveu a magnificência do resplendor do ouro nos templos da “Grande Cidade”. A imagem de Bel, o deus babilônico, o seu trono, a mesa das oferendas e o altar eram feitos de ouro.

Cabeça - Nabucodonosor era “rei de reis” porque se sobressaía entre os reis da Antiguidade, portanto ele era a “cabeça” dos reinos do mundo.
O Segundo Reino.

Peito e Braços de Prata - Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu… (Daniel 2: 39 a). Este segundo reino da profecia de Daniel é chamado de Império Medo-Persa, e incluía o mais antigo Império Medo e as aquisições mais recentes de Ciro II, o conquistador persa. É pouco provável que o segundo reino seja somente o Império Medo, o que converteria a Império Aquemênida (Persa) no terceiro reino; principalmente porque o Império Medo foi contemporâneo do Império Neobabilônico, não seu sucessor, e também porque o Império Medo caiu ante Ciro, o persa, antes da queda da Babilônia. Sabe-se que Dario reinou em Babilônia por permissão do verdadeiro conquistador, Ciro, que derrotou Belsasar, rei da Babilônia. O livro de Daniel se refere várias vezes à nação que conquistou a Babilônia, à qual Dario representava, como "os Medos e os Persas". Segundo Heródoto, Ciro havia dito que era parte persa e parte medo. Ciro, que tinha chegado a ser rei da Pérsia, derrotou a Astíages dos Medos no ano 553 ou 550 AC. Assim os persas que anteriormente estavam subordinados aos medos, chegaram a ter o domínio no que tinha sido o Império Medo, já que os persas governaram desde o tempo de Ciro em adiante, e são mencionados normalmente como Império Aquemênida. Mas o prestígio mais antigo se refletia na frase "Medos e Persas" que se aplicava aos conquistadores da Babilônia no tempo de Daniel e ainda mais tarde. A posição honrosa de Dario depois da conquista da Babilônia demonstra o respeito de Ciro para com os Medos, ainda que o mesmo detivesse realmente o poder. Portanto, os “braços de prata” são alusivos a Ciro e Dario, e o “peito de prata” da estátua simboliza a unidade do império Medo-Persa sob o domínio desses dois governantes.

O Império Medo-Persa era bem maior em extensão e população do que o reino de Nabucodonosor. Não só incluiu o reino da Babilônia, mas também a Lídia (parte ocidental da Turquia), o Egito, o Afeganistão, uma grande parte da Ásia Central e da pátria Medo-Persa (atual Irã e leste da Turquia). Além disso, o Império Aquemênida (539-330) durou mais do que o dobro do Império Neobabilônico (626-539), 209 anos contra 87 anos. Portanto, o Império Medo-Persa não foi menor ou menos poderoso do que o império Neobabilônico, contudo, diante da opulência de Nabucodonosor, o império Medo-Persa foi inferior.

Prata - Como a prata é inferior ao ouro, o Império Medo-Persa foi inferior ao Babilônico. Ao contrastar os dois reinos, notamos apesar de o segundo ter durado mais tempo, certamente foi inferior em luxo e magnificência. Os conquistadores medos e persas adotaram a cultura da civilização babilônica, porque ela estava muito mais desenvolvida do que a sua.

O Terceiro Reino.

Ventre e Coxas de Bronze – “... e um terceiro reino, de bronze, que dominará sobre toda a terra”. (Daniel 2: 39 b).

O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império de Alexandre, o Grande, e seus sucessores. A Grécia estava dividida em pequenas cidades-estados que tinham um idioma comum, mas pouca ação unificada. Ao pensar na Grécia antiga, pensamos principalmente na idade de ouro da civilização grega sob a liderança de Atenas, no século V a.C. Este florescimento da cultura grega seguiu ao período de maior esforço unido das cidades-estados autônomas, a exitosa defesa de Grécia contra Pérsia, ao redor do tempo da rainha Ester. A "Grécia" do Livro de Daniel (cap. 8: 21), não diz respeito às Cidades-Estados autônomas do período da Grécia clássica, mas ao posterior Reino Macedônico que venceu a Pérsia.

A Macedônia, uma nação consanguínea grega situada ao norte de Grécia propriamente dita, conquistou as cidades gregas e as incorporou pela primeira vez a um Estado forte e unificado. Alexandre, depois de ter herdado de seu pai o recém engrandecido Reino Greco-Macedônico, se pôs em marcha para estender a dominação macedônica e a cultura grega para o oriente e venceu ao Império Aquemênida. A profecia apresenta o reino da Grécia como um reino que viria depois da Pérsia, porque Grécia nunca se uniu para formar um reino até a formação do Império Macedônico, o qual substituiu a Pérsia como principal poder do mundo desse tempo.
O último rei do Império Aquemênida foi Dario III, que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Grânico (334 a.C.), Batalha de Isso (333 a.C.), e Batalha de Gaugamela (331 a.C.).

Ventre e Coxas de Bronze - No Império de Alexandre Magno os soldados gregos se distinguiam por sua armadura de bronze. Seus capacetes, escudos e machados eram de bronze. Heródoto nos diz que Psamético I do Egito viu nos piratas gregos que invadiam suas costas o cumprimento de um oráculo que predizia: "homens de bronze que saem do mar".

"Terá domínio sobre toda a terra" – A história registra que o domínio de Alexandre se estendeu sobre Macedônia, Grécia e o Império Aquemênida. Ele incluiu o Egito e se expandiu pelo oriente até a Índia. Foi o império mais extenso do mundo antigo até esse tempo. Seu domínio foi "sobre toda a terra" no sentido de que nenhum poder da terra era igual a ele, e não porque cobrisse todo mundo, nem ainda toda a terra conhecida nesse tempo. Um "poder mundial" pode definir-se como aquele que está acima de todos os demais, um poder invencível, e não necessariamente porque governa todo mundo. As afirmações superlativas eram comumente usadas pelos reis da Antiguidade. Ciro se denominava como: "rei do mundo… e dos quatro bordes (regiões da terra)"...

O Quarto Reino.

Pernas de Ferro – “O quarto reino será forte como o ferro, pois, como o ferro esmiúça e despedaça tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrará”. (Daniel 2: 40).

Esta não é a etapa posterior quando se dividiu o império de Alexandre, mas do império que conquistou o mundo macedônico. Muito antes da tradicional data de 753 a.C., Roma tinha sido estabelecida por tribos latinas que tinham vindo à Itália em ondas sucessivas ao redor do tempo em que outras tribos indo-europeias se tinham estabelecido na Grécia. Desde aproximadamente o século VIII a.C. até o V a.C. a cidade-estado latina foi governada por reis etruscos vizinhos. A civilização romana foi muito influída pelos etruscos, que vieram à Itália no século X a.C. e especialmente pelos gregos que chegaram dois séculos mais tarde. Pelo ano 500 a.C. o Estado romano se converteu em república, e seguiu sendo-o por quase 500 anos. Em 265 a.C. toda Itália estava sob o domino romano.

Em 200 a.C. Roma saiu vitoriosa da luta mortal que tinha sustentado com sua poderosa rival do norte de África, Cartago (originalmente uma colônia fenícia); desde então se fez dona do Mediterrâneo Ocidental e era mais poderosa do que qualquer dos estados do oriente.
Roma primeiro dominou e depois absorveu, um a um, os três reinos que sobraram dos sucessores de Alexandre, e assim chegou a ser o seguinte grande poder mundial depois dele. Este quarto império foi o que mais durou e o mais extenso dos quatro, pois no século II estendia-se desde Inglaterra até o Eufrates.

"Como o Ferro" - Edward Gibbon chamou muito adequadamente Roma de “a monarquia de ferro”, ainda que não fosse monarquia no tempo em que chegou a ser o principal poder do mundo.

"Quebra e Despedaça Tudo" - Tudo o que se pôde reconstruir da história romana confirma esta descrição. Roma ganhou seu território pela força ou pelo temor que infundia seu poderio armado. Ao princípio interveio em conflitos internacionais numa luta pela sobrevivência contra Cartago, sua rival, e depois se viu envolvida numa guerra após outra; esmiuçando seus adversários um a um, tornou-se finalmente na agressiva e irresistível conquistadora do mundo mediterrâneo e da Europa Ocidental. No princípio da era cristã, e um pouco mais tarde, o poder de ferro das legiões romanas respaldava à Pax Romana (a paz de Roma). Roma era o império maior e mais forte do que o mundo tinha conhecido até então.

O Quinto Reino.

Dedos de Ferro e Barro – “Quanto o que viste dos pés e dos dedos em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro; pois, como que viste o ferro misturado com barro de oleiro”. (Daniel 2: 41).
Ainda que mencione os dedos, Daniel não chama especificamente atenção a seu número. Declara que o reino seria dividido. Isso significa que esse Reino representa a forma atual de governo em que se encontra a sociedade humana; dividida, mas com alguns reinos fortes como o ferro e outros frágeis como o barro.

Barro e Ferro, Fraco e Forte – Ao longo dos séculos, Roma foi perdendo sua tenacidade férrea através de sucessores débeis, isto significa que Roma permaneceria até os dias de hoje, porém como uma mistura do ferro (Império Romano) com o barro (nações, povos e línguas). Atualmente o que sobrou do Império Romano foram o papado (Igreja Católica) e a cultura de Roma herdada pelo ocidente, contudo, segundo a interpretação de Daniel, ainda haveria uma parte forte. Os reinos bárbaros que foram cristianizados diferiam grandemente em valor militar, como o diz Gibbon ao referir-se às poderosas monarquias dos francos e os visigodos, e dos reinos subordinados dos suevos e burgúndios.

"Não Ficarão Unidos" - Os versos 42 e 43 de Daniel capítulo 2 dizem: "Como os artelhos (dedos) dos pés eram, em parte de ferro e em parte de barro, assim, por uma parte o reino será forte e, por outra, será frágil. Quando ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão (com semente humana) pelo casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro".

A profecia do Livro de Daniel suportou a prova do tempo. Algumas potências mundiais da era Cristã foram débeis e outras fortes, porém o “nacionalismo romano” continuou vigoroso; mas as tentativas de converter num império único e grande as diversas nações que surgiram terminaram em fracasso. Certas nações se uniram transitoriamente, mas a união delas não resultou nem pacífica nem permanente.

Já houve muitas alianças políticas entre as nações, mas todas as tentativas de unificação se frustraram. A profecia não declara especificamente que não poderá haver uma união transitória de vários elementos por meio da força das armas ou de uma dominação política, no entanto, ela afirma que essa união não funcionará organicamente, pois seus integrantes continuarão com receios mútuos e hostis. Uma federação formada sobre tal fundamento será um reino divido e estará condenada à ruína. O sucesso passageiro de algum ditador ou de algum povo não deve assinalar-se como o fracasso da interpretação de Daniel.

O Último Reino.

Poder-se-ia dizer que os dez dedos (artelhos) dos pés são dez reinos que segundo Apocalipse 17: 12 são os dez chifres da Besta que receberão autoridade por “uma hora” juntamente com ela, e nesta oportunidade cairá a “Pedra do Céu” e exterminará a civilização contemporânea, dando lugar a um “Novo Reino”, o Milênio de Paz. Só depois deste milênio, o sétimo, o sábado da Terra, ela se restaurará. O Milênio de Paz será uma preparação para o surgimento do “Novo Céu” e a “Nova Terra”. Deve-se considerar que dedos são “articulações” e chifres não são, portanto, Daniel 2:41-43 e Apocalipse 17:12  estão indicando que, como dedos, “reinos” (ideologias, religiões, culturas ou tradições) se “dobrarão” e se “conformarão” uns aos outros para terem o domínio sobre a Terra, porém contra a sua natureza, pois não é natural que chifres se “dobrem” ou se “amoldem”.

"A Pedra cortada sem o auxílio de mãos" – O verso 44 diz: No tempo desses reis, o Deus do céu fará aparecer um reino que nunca será destruído, nem será conquistado por outro reino. Pelo contrário, esse reino acabará com todos os outros e durará para sempre. É isso o que quer dizer a pedra que o rei viu soltar-se da montanha, sem auxílio de mãos, e que despedaçou a estátua feita de ferro, bronze, prata, barro e ouro. O Grande Deus está revelando o que vai acontecer no futuro. Foi este o sonho e esta é a sua fiel interpretação.

"Fará Aparecer um Reino" – Este detalhe é uma predição da primeira vinda de Cristo e da Sua posterior conquista do mundo pelo Seu Evangelho, mas este novo "Reino" não poderá coexistir com nenhum daqueles quatro reinos (“Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo”... João 18: 36) porque ele sucederá aos pés de ferro e barro misturados. Portanto, o Reino de Deus de fato ainda está por vir como Jesus afirmou a seus discípulos em Lucas 21: 25-28, porque ainda não vemos todas as coisas sujeitas aos Seus pés, o que experimentamos agora é um nuance espiritual do Reino do Céu (Hebreus 2:8-11). Porém, este último Reino será estabelecido na Terra quando Cristo voltar para resgatar aqueles que O aceitaram como Salvador, primeiro como um reinado de mil anos sob o domínio de Jesus Cristo e Sua Igreja na cidade de Jerusalém, posteriormente, como o Reino eterno de um Novo Céu e uma Nova Terra na Jerusalém Celestial. Confira 2 Timóteo 4: 1 e Mateus 25: 31-34.

Curiosidades: Pedra - Em Aramaico “ében”, é uma palavra idêntica a palavra “eben” do Hebraico. Sua tradução é "pedra" e é usada para se referir a lousas, pedras para atirar com funda, pedras talhadas, vasilhas de pedra, pedras preciosas. A palavra “rocha” é usada frequentemente na Bíblia como uma referência a Deus (Deut. 32:4, 18; 1 Sam. 2:2; etc.). Esta palavra “rocha” vem da palavra hebraica “tsur”. A palavra usada no original por Daniel foi “tsur” (Rocha) e não “ében”. Daniel é claro em sua interpretação para o rei Nabucodonosor, pois apresenta e descreve precisamente todos os símbolos usados no sonho profético.

"Cortada do monte sem auxílio de mãos" – este é um indicador de que este último reino tem origem sobre-humana. O último Reino não será erigido pelas hábeis mãos dos homens (as civilizações antigas “talhavam” pedras para com elas construírem suas cidades), mas pela poderosa mão de Deus. Assim como todo reino do mundo foi e ainda é estabelecido por Deus, este novo reino também será, contudo, “sem o auxílio de mãos” humanas. 

Fontes: Bíblia Sagrada e Wikipédia. 

BÍBLIA, A PALAVRA VIVA DE DEUS.

L. M. S.