MANANCIAL

MANANCIAL
"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

terça-feira, 6 de setembro de 2016

TENHO CONTRA TI QUE DEIXASTE O TEU PRIMEIRO AMOR (Apocalipse 2: 4).

Jeremias 51.

6. Fugi do meio de Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do Senhor: Ele lhe dará a sua paga.

8. Repentinamente, caiu Babilônia e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua ferida; porventura sarará.

9. Queríamos curar Babilônia, ela, porém, não sarou... 

O POVO DE DEUS EM CANAÃ.

Quando Deus introduziu Israel em Canaã, Ele mandou que fossem destruídos todos os povos que habitavam na terra juntamente com seus altares, seus deuses e seus locais de culto, para que os costumes cananeus fossem riscados da memória dos israelitas ao tomarem suas terras, e também como testemunho às nações vizinhas da recompensa das suas abominações.

Deuteronômio 12.

2. Destruireis por completo todos os lugares onde as nações que ides desapossar serviram aos seus deuses...

3. Deitareis abaixo os seus altares, despedaçareis as suas colunas, e os seus postes-ídolos queimareis, e despedaçareis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar.

30. Guarda-te, não te enlaces com imitá-las, após terem sido destruídas diante de ti; e que não te indagues acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu.

CRISTIANISMO X JUDAÍSMO.

Os discípulos de Jesus estavam admirados com a reforma realizada por Herodes no Templo de Jerusalém, mas o Senhor lhes disse: “Não ficará pedra sobre pedra”...

Deus não faz reformas, Ele cria; Ele edifica do nada chamando à existência as coisas que não existem.

O Senhor Jesus não disse a Nicodemos que se alguém fizesse uma reforma, uma remodelagem ou uma “maquiagem” no judaísmo, o tal poderia ver o Reino de Deus. Sabe?!... Faz um ajuste aqui, um remendo ali, um jeitinho cá, um acerto lá... Não!... Jesus mesmo disse: É necessário nascer de novo (João 3: 3,7). Não se deita remendo de pano novo em roupa velha, nem se põe vinho novo em odres velhos, mas Escritura diz: “Eis aqui venho, oh Deus, para fazer a Tua vontade”; “Tira o primeiro para estabelecer o segundo" (Mat. 9: 16,17; Hebr. 10: 9). “Eis que faço novas todas as coisas” (Apoc. 21: 5).

O MAU EXEMPLO DE ISRAEL.

Acaz, um iníquo rei de Judá, vendo-se em aperto com os Sírios e com Samaria, ao invés de buscar a Deus e submeter-se à Sua Palavra, buscou auxílio no rei Tiglate-Pileser, mas para receber essa ajuda, ele “despojou” a Casa do Senhor e a Casa Real, pois tirou da prata e do ouro de seus tesouros e os entregou ao rei assírio. Por causa desse pacto Acaz ficou submisso à Damasco. Lá em Damasco, Acaz viu um altar pagão e copiou seu desenho enviando-o ao sacerdote Urias em Judá, o qual o construiu e o colocou no Templo de Jerusalém substituindo seu altar de bronze. Acaz também fez em pedaços os utensílios da Casa de Deus, e fechou as suas portas, e edificou para si altares em todos os cantos de Jerusalém (2 Reis 16: 5-18; 2 Crônicas 28: 16-25).

A CAUSA DO CATIVEIRO DE ISRAEL E A ORIGEM DOS SAMARITANOS (2 Reis 17: 6-34).

No nono ano do reinado de Oséias, rei de Israel (Reino do Norte – Samaria), Salmaneser, rei da Assíria, tomou Samaria e levou para o cativeiro o povo de Israel. As causas do exílio israelita podem ser assim descritas:

1. Os filhos de Israel pecaram contra o Senhor;

2. Andaram nos estatutos das nações ímpias de Canaã e nos costumes dos reis de Israel;

3. Não fizeram o que era reto diante do Senhor:

a. edificaram para si altos (locais particulares de sacrifício);

b. levantaram para si colunas e postes ídolos nos montes e à sombra das árvores (monumentos à idolatria e idolatria pessoal – culto à carne – sensualidade – culto à prosperidade material – culto às riquezas mundanas);

c. queimaram incenso em todos os altos segundo o costume das nações ímpias e serviram aos ídolos (cultuaram, buscaram e adoraram tudo o que os ímpios cultuavam, buscavam e adoravam: superstições, honrarias mundanas, prazeres mundanos, e temores de homens);

4. Ignoraram as advertências dadas pelo Senhor na Lei e também através dos profetas que Deus lhes enviara;

5. Eles se tornaram obstinados, endureceram seus corações e por isso não creram no Senhor Deus;

6. Rejeitaram os estatutos e a Aliança de Deus com os pais;

7. Imitaram as nações ímpias, seguiram seus ídolos e se tornaram vãos;

8. Desprezaram os mandamentos do Senhor, seu Deus, e fizeram para si “imagens”, adoraram todo o exército do céu (culto aos anjos e às estrelas) e serviram Baal (deus deste mundo – Satanás);

9. Queimaram seus filhos e suas filhas como sacrifício (muitos pais ainda “queimam” seus filhos em sacrifício a Quemos e a Moloque – dedicam a Satanás – ao ensinarem à suas crianças o fanatismo pelo esporte, o gosto pelo carnaval, a sensualidade, a mentira, a zombaria, o materialismo e a rivalidade; não educando-os no temor de Deus);

10. Praticaram adivinhações, creram em agouros, e venderam-se ao mal (prostituíram-se com seus corpos, corações e mentes).

Ufa!

Por todas as abominações cometidas pelo “povo de Deus”, o Senhor os desalojou da “terra prometida”, e o rei assírio enviou para habitar ali no lugar deles os povos pagãos do seu império, mas o Senhor Deus matou alguns dos novos habitantes mandando leões para despedaçá-los. Então o rei da Assíria trouxe de volta a Betel um dos sacerdotes israelita que levara em cativeiro, para que, por meio dele, os novos colonos aprendessem a maneira de como servir ao Senhor dos Exércitos. Porém, o povo continuou a adorar aos seus deuses, e assim, juntamente com o culto ao Senhor, eles também cultuavam os seus deuses edificando-lhes santuários em Israel.
Desta maneira, os samaritanos criaram um culto misto, pois temiam ao Senhor, mas ao mesmo tempo serviam aos seus próprios deuses. Na verdade não temiam a Deus, não no coração, porque não guardavam a Sua Lei, mas viviam um falso temor a Deus, um “culto mentiroso”, “de boca prá fora”, visto que eles andavam conforme bem lhes parecia.

Será que a semelhança da história bíblica de Israel com a Igreja de hoje é apenas mera coincidência, ou será que ela se repete?
A REFORMA PROTESTANTE.
Qual é o problema da Reforma Protestante???
O problema da Reforma Protestante foi justamente a “Reforma”. Explico! Quando Israel e Judá desviaram-se do Senhor, Ele deu tempo para que se arrependessem, mas isso não aconteceu. Então Deus destruiu Israel, destruiu Jerusalém e destruiu o Templo, para que, depois de setenta anos, tudo fosse reconstruído do nada. Jeremias em sua visão descreve bem como Jerusalém ficaria: “Olhei para a terra e estava sem forma e vazia; para os céus, e não tinham luz” (Jeremias 4: 23); este verso é semelhante à frase que lemos em Gênesis 1: 2 quando Deus preparava a Terra para nela “criar”. Bem, esta é a resposta à questão; a Reforma Protestante não abandonou o cristianismo apostatado do Catolicismo Romano, não o destruiu em sua mente e em seu coração, não o pôs por terra, mas apenas o reformou.
Os reformadores levaram junto consigo o nicolaísmo (dominadores do povo – clericalismo) católico, os templos como sinônimos da “Casa de Deus”, a busca das benesses do Estado secular, as honrarias aos padres da Igreja (precursores do catolicismo – Agostinho, Eusébio, Jerônimo, Orígenes...), os seminários como legitimadores dos ministros da Palavra, os rituais de culto (liturgia), o batismo infantil, a profissão de fé, o batismo e a Ceia do Senhor como sacramentos e não como doutrina de conduta cristã.
Tanto no catolicismo como no protestantismo, o batismo é apenas de uma exigência para ingressar no corpo da Igreja e não uma confissão pública, pessoal e diária regente na vida e na mente do cristão, a qual é: “sepultado com Cristo pelo batismo na Sua morte, morri para o pecado para viver para Deus” (Rom. 6: 4,10); na Ceia eles vêem um rito memorial da morte de Jesus e não um símbolo da comunhão da Sua vida nos crentes pela união do Seu corpo (“Quem de Mim se alimenta, por Mim viverá” – João 6: 54-57; Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão – 1 Cor. 10:16,17). Na Reforma, a Eucaristia católica transmutou-se na Santa Ceia, e a transubstanciação deu lugar à consubstanciação.
O JUDAÍSMO MESSIÂNICO.
Jeremias 3.
15. E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência.
16. E sucederá que, quando vos multiplicardes e frutificardes na terra, naqueles dias, diz o Senhor, NUNCA MAIS SE DIRÁ: A ARCA DA ALIANÇA DO SENHOR, NEM LHES VIRÁ AO CORAÇÃO; NEM DELA SE LEMBRARÃO, NEM A VISITARÃO; NEM SE FARÁ OUTRA.
17. Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do Senhor, e todas as nações se ajuntarão a ela, EM NOME DO SENHOR, em Jerusalém; e NUNCA MAIS ANDARÃO segundo o propósito do seu coração maligno.
18. Naqueles dias andará a casa de Judá com a casa de Israel; e virão juntas da terra do norte, para a terra que dei em herança a vossos pais.
... Se eu torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria Lei, morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de Deus... (Gálatas 2: 18-20).
É justamente isto que o judaísmo messiânico faz: uma reedificação da Lei (“sombra dos bens futuros”) no Evangelho de Cristo; pois reconstrói a “imagem imperfeita” da Lei, na perfeita Aliança de Deus com os verdadeiros adoradores. Porém, tal atitude, não é e nem nunca foi uma exclusividade deles, mas muitas Igrejas também adotaram seus costumes e símbolos (sábado, festas, circuncisão, dietas, menorá, kipá, talit, arca, shofar, Nome de Jesus em aramaico ou hebraico, pronunciar D’us ou Eterno...). A estes, parece que a verdade do Evangelho não lhes basta, e por isso recorrem às “muletas” judaicas para com elas tentarem ficar de pé diante de Deus. Sois assim tão insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais agora querendo vos aperfeiçoar pelo “mero esforço da carne”? (Gál. 3: 3).
O EXEMPLO DE ZOROBABEL E JESUA (Esdras 4: 1-5).
Na reconstrução do Templo pela ocasião do retorno do cativeiro, os judeus e benjamitas incumbidos da tarefa, foram assediados pelos samaritanos estabelecidos na terra, os quais eram descendentes dos colonos enviados para habitar ali desde tempo em que Israel foi levado em cativeiro.
Lembram-se do povo do culto misto? Pois é! Esse povo que cultuava a Deus e aos seus deuses, também quis ajudar na edificação do Templo de Jerusalém dizendo: “Deixa-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos ao vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadon, rei da Assíria, que nos fez subir para cá” (Esdras 4:2). Mas Jesua, o sacerdote, e Zorobabel, o governador, e todos os demais anciãos cabeças das famílias de Judá e de Benjamim recusaram a proposta dos seus “adversários” – “adversários” e não amigos – e lhes disseram: “Nada tendes conosco na edificação da Casa do nosso Deus” (Esdras 4: 3).
Será que os crentes de hoje conseguem ver o simbolismo disto?! Que comunhão tem as luz com as trevas?! Que concórdia há entre Cristo e belial?!...

A DOUTRINAÇÃO DE ISAÍAS (Isaías 8: 11-22).

Hoje, “em Nome do Senhor”, várias denominações evangélicas introduzem em seus “cultos” um “leque” de práticas sem nenhum respaldo bíblico, as quais são verdadeiras aberrações adotadas e cridas por ignorantes, intermediadas e defendidas pela pregação de ministros corruptos. Mas a Palavra de Deus é clara: “À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a Alva” (verso 20).

O PÃO DO CÉU PROVA OS CORAÇÕES (Êxodo 16).

O maná deve ser colhido todos os dias, pois a provisão de Deus é diária, porque Ele quer que dependamos pela fé de toda Palavra que sai da Sua boca (Deut. 8: 3,16). O Senhor provava Seus filhos através do “Maná” para que eles vivessem da fé (verso 4); e viver da fé é alimentar-se dia após dia do Pão do Vivo (Cristo Jesus, o Verbo de Deus) deixado pelo “orvalho do céu” neste deserto. Portanto, temos que sair a Ele para “colhê-Lo” (Hebreus 13: 13) e cozê-Lo para “sentir o Seu sabor” (azeite fresco ou bolos de mel). Deus não quer preguiçosos no Seu Arraial, Ele provê o sustento cotidiano, mas quer que todos Seus filhos “trabalhem” pela comida que permanece para todo o sempre (João 6: 27).

Lembra-te onde caíste e volta...


L. M. S.

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