MANANCIAL

MANANCIAL
"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

ARREPENDIMENTO É...

 ... Deixar o Pecado
por
Dwight Lyman Moody


Eu não me dirijo somente ao não convertido, porque sou daqueles que crêem que a igreja precisa se arrepender muito antes que muita coisa de valor possa ser feita no mundo. Acredito firmemente que o baixo padrão de vida cristã está mantendo muita gente no mundo e nos seus pecados. Se o incrédulo vê que o povo cristão não se arrepende, não se pode esperar que ele se arrependa e se converta de seu pecado. Eu tenho me arrependido dez mil vezes mais depois que conheci a Cristo, do que em qualquer época anterior, e penso que a maioria dos cristãos precisa se arrepender de alguma coisa.
Assim, quero pregar tanto para os cristãos como para os não-convertidos, tanto para mim mesmo quanto para aquele que nunca conheceu a Cristo como seu Salvador.
Há cinco coisas que fluem do verdadeiro arrependimento:
1. Convicção.
2. Contrição.
3. Confissão de pecado.
4. Conversão.
5. Confissão de Cristo diante do mundo.


Convicção
Quando um homem não está profundamente convicto de seus pecados, é um sinal bem certo de que ainda não se arrependeu de verdade. A experiência tem me ensinado que as pessoas que têm uma convicção muito superficial de seus pecados, cedo ou tarde recaem em suas velhas vidas. Nos últimos anos tenho estado bem mais ansioso por uma profunda e verdadeira obra de Deus entre os já convertidos do que em alcançar grandes números. Se um homem confessa ser convertido sem reconhecer a atrocidade de seus pecados, provavelmente se transformará num ouvinte endurecido que não irá muito longe. No primeiro sopro de oposição, na primeira onda de perseguição ou ridículo, eles serão carregados de volta para o mundo.
Creio que é um erro lamentável conduzirmos tantas pessoas à igreja que nunca experimentaram a verdadeira convicção de pecados. O pecado no coração do homem é tão negro hoje quanto o foi em qualquer outra época. Às vezes penso que está mais negro. Porque quanto maior a luz que uma pessoa tiver, maior sua responsabilidade, e por conseguinte maior a sua necessidade de profunda convicção.
Até que a convicção de pecados nos faça cair de joelhos, até que estejamos completamente humilhados, até que tenhamos perdido toda esperança em nós mesmos, não podemos encontrar o Salvador.
Há três coisas que nos levam à convicção: (1) A Consciência; (2) A Palavra de Deus; (3) O Espírito Santo. Todos os três sao usados por Deus.
Muito antes de existir a Palavra escrita, Deus tratava com o homem através da consciência. Foi por isto que Adão e Eva se esconderam da presença do Senhor Deus entre as árvores do Jardim do Éden. Foi isto que convenceu os irmãos de José quando disseram: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos. Por isso", disseram eles (e lembre-se, mais de vinte anos haviam se passado depois que eles o venderam como cativo), " por isso nos vem essa ansiedade".
É a consciência que devemos usar com nossos filhos antes de atingiram uma idade onde podem entender a Palavra e o Espírito de Deus. E é a consciência que acusa ou inocenta o ímpio.
A consciência é "uma faculdade divinamente implantada no homem, que o pede a fazer o que é certo". Alguém disse que ela nasceu quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, quando seus olhos foram abertos e "conheceram o bem e o mal". Ela julga, mesmo contra nossa vontade, os nossos pensamentos, palavras, e ações, aprovando ou condenando-os de acordo com a sua avaliação de certo ou errado. Uma pessoa não pode violar sua consciência sem sentir a sua condenação.
Mas a consciência não é um guia seguro, porque freqüentemente ela só dirá que uma coisa é errada depois de você a praticar. Ela precisa ser iluminada por Deus porque faz parte de nossa natureza caída. Muitas pessoas fazem o que é errado sem serem condenadas pela consciência. Paulo disse: "Na verdade, a mim me parecia que muitas cousas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno" (At 26:9). A própria consciência precisa ser educada.
Outra vez, a consciência freqüentemente é como um relógio despertador, que a princípio desperta e acorda, mas com o tempo a pessoa se acostuma com ele, e então perde o seu efeito. A consciência pode ser asfixiada. Creio que cometemos um erro em não dirigirmos as pregações mais para a consciência.
Portanto, no devido tempo a consciência foi suplantada pela Lei de Deus, que no seu tempo foi cumprida em Cristo.
Neste país cristão, onde as pessoas têm Bíblias, a Palavra de Deus é o meio que Deus usa para produzir convicção. A Bíblia nos diz o que é certo e o que é errado antes de você cometer o pecado, e assim o que você precisa é aprender e apropriar-se de seus ensinos, sob a direçao do Espírito Santo. A consciência comparada à Bíblia é como uma vela comparada ao sol lá no céu.
Veja como a verdade convenceu aqueles judeus no dia de Pentecostes. Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou que "este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo". "Ouvindo eles estas cousas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?" (At 2: 36, 37).
Em terceiro lugar, enfim, o Espírito Santo convence. Algumas das mais poderosas reuniões de que já participei foram aquelas em que houve uma espécie de quietude sobre o povo e parecia que um poder invisível se apoderava das consciências. Lembro-me de um homem que veio à reunião e no momento em que entrou, sentiu que Deus estava lá. Um senso de reverência veio sobre ele, e naquela mesma hora sentiu convicção e se converteu.

Contrição
A próxima coisa é a contrição, o profundo sentimento de tristeza segundo Deus e humillhação de coração por causa do pecado. Se não houver verdadeira contrição, o homem voltará direto para o seu velho pecado. Esse é o problema com muitos cristãos.
Um homem pode sentir raiva e se não houver muita contrição, no dia seguinte sentirá raiva outra vez. A filha pode dizer coisas indignas, ofensivas à sua mae, e porque sua consciência lhe perturba ela diz: "Mãe, sinto muito. Perdoe-me".
Mas logo há um outro impulso genioso, porque a contrição não foi profunda nem verdadeira. Um marido diz palavras agressivas à sua esposa, e então para aliviar sua consciência, compra um buquê de flores para ela. Ele não quer enfrentar a situação como um homem e dizer que errou.
O que Deus quer é contrição, e se não houver contrição, não há arrependimento completo. "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os de espírito oprimido." "Coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus." Muitos pecadores lamentam por seus pecados, lamentam por não poderem continuar pecando; mas se arrependem apenas com corações que não estão quebrantados. Não creio que saibamos como nos arrepender atualmente. Precisamos de um João Batista, que ande pelo país, gritando: "Arrependam-se! Arrependam-se!"

Confissão de pecado
Se tivermos verdadeira contrição, ela nos levará a confessarmos nossos pecados. Creio que nove décimos dos problemas em nossa vida cristã são resultado de não fazermos isso. Tentamos esconder e cobrir nossos pecados. Há muito pouca confissão deles. Alguém disse: "Pecados não confessados na alma são como uma bala no corpo".
Se você não tiver poder, talvez seja porque há algum pecado que precisa ser confessado, alguma coisa em sua vida que necessita ser removida. Não importa quantos salmos você cante, ou a quantas reuniões você compareça, ou o quanto você ore e leia a sua Bíblia, nada disso encobrirá esse tipo de problema. O pecado deve ser confessado, e se o meu orgulho me impede de confessar, não devo esperar misericórdia de Deus nem respostas às minhas oraçoes.
A Bíblia diz: "O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará" (Pv 28:13). Pode ser um homem no púlpito, um sacerdote por trás do altar, um rei no trono _ não me importo quem ele seja. O homem está tentando fazer isso há seis mil anos. Adão o tentou e falhou. Moisés o tentou quando enterrou o egípcio que matou, mas falhou.
"Sabei que o vosso pecado vos há de achar." Por mais que você tente enterrar o seu pecado, este tornará a aparecer mais cedo ou mais tarde, se não for apagado pelo Filho de Deus. Se o homem nunca conseguiu fazer isso em seis mil anos, é melhor você e eu desistirmos de tentar.
Há três maneiras de se confessar pecados. Todo pecado é contra Deus, e a Ele deve ser confessado. Há pecados que eu não preciso confessar a pessoa alguma no mundo. Se o pecado foi entre mim e Deus, devo confessá-lo sozinho no meu quarto. Não preciso cochichá-lo no ouvido de nenhum mortal. "Pai, pequei contra o céu e diante de Ti." "Pequei contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos."
Mas se fiz algo errado a alguma pessoa, e ela sabe que a prejudiquei, devo confessar o pecado não somente a Deus mas também a esta pessoa. Se o meu orgulho me impede de confessar meu pecado, não preciso ir a Deus. Posso orar, posso chorar, mas isso não adiantará. Primeiro confesse àquela pessoa, e depois a Deus, e veja com que rapidez Ele lhe ouvirá e lhe enviará a paz. "Se pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." (Mt 5: 23, 24). Esse é o caminho bíblico.
Há outra classe de pecados que devem ser confessados publicamente. Suponha que fui conhecido como um blasfemador, um alcoólatra ou um depravado. Se me arrependo de meus pecados, devo ao público uma confissão. A confissão deve ser tão pública quanto foi a trangressão. Muitas vezes uma pessoa dirá algo maldoso a respeito de outra na presença de terceiros, e então tentará apaziguar isso indo somente à pessoa prejudicada. A confissão deve ser feita de forma que todos os que ouviram a transgressão possam ouvir a confissão.
Somos bons em confessar o pecado de outras pessoas, mas se experimentarmos um verdadeiro arrependimento, ficaremos mais que ocupados cuidando dos nossos próprios pecados. Quando alguém dá uma boa olhada no espelho de Deus, não encontrará ali faltas dos outros; tem coisas demais a ver em si mesmo.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" ( 1 Jo 1:9 ). Obrigado Senhor pelo Evangelho! Crente, se há algum pecado em sua vida, resolva confessá-lo, e seja perdoado. Não deixe nenhuma nuvem entre você e Deus. Garanta o seu título para a mansão que Cristo foi preparar para você .

Conversão
A confissão leva à verdadeira conversão, e não pode haver uma verdadeira conversão, até que se tenha dado esses três passos.
Agora a palavra conversão significa duas coisas. Dizemos que uma pessoa é "convertida" quando nasce de novo. Mas conversão também tem um significado diferente na Bíblia. Pedro disse: "Arrependei-vos...e convertei-vos" (At 3:19). Existe uma versão que traduz assim: "Arrependei-vos e voltai-vos". Paulo disse que não foi desobediente à visao celestial, mas começou a pregar a judeus e gentios para que se arrependessem e se voltassem para Deus. Um certo teológo de outra época disse: "Todos nós nascemos de costas para Deus. O arrependimento é uma mudança de trajetória. É uma volta de cento e oitenta graus."
Pecado é afastar-se de Deus. Como alguém disse, é aversão a Deus e conversão para o mundo; enquanto que o verdadeiro arrependimento significa conversão a Deus e aversão ao mundo. Quando há verdadeira contrição, o coração está entristecido por causa do pecado; quando há verdadeira conversão, o coração fica liberto do pecado. Deixamos a velha vida, somos transportados do reino das trevas para o reino da luz. Maravilhoso, não é ?
A não ser que nosso arrependimento inclua essa conversão, não vale muito. Se alguém continua em pecado, é a prova de uma profissão inútil. E como bombear água para fora do navio, sem tampar os vazamentos. Salomão disse: "Se o povo orar... e confessar teu nome, e se converter dos seus pecados..." (2 Cr 6:26).
Oração e confissão não seriam de proveito nenhum enquanto o povo continuasse em pecado. Vamos prestar atenção à chamada de Deus. Vamos abandonar o velho caminho perverso. Voltemos ao Senhor, e Ele terá misericórdia de nós, e ao nosso Deus, porque Ele perdoará abundantemente.

Confissão de Cristo
Se você é convertido, o próximo passo é confessar isso abertamente. Ouça: "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação" ( Rm 10:9, 10 ).
A confissão de Cristo é o clímax da obra de verdadeiro arrependimento. Devemos isso ao mundo, aos nossos semelhantes cristãos e a nós mesmos. Ele morreu para nos redimir, e podemos estar envergonhados ou com medo de confessá-Lo? A religião como uma abstraçao, como uma doutrina, tem pouco interesse para o mundo, mas aquilo que as pessoas podem testemunhar da experiência pessoal sempre tem peso.
Ah, amigos, estou tão cansado de cristianismo medíocre. Vamos nos entregar cem por cento por Cristo. Não vamos dar um som inseguro. Se o mundo quer nos chamar de tolos, que o faça. É apenas por um pouco. O dia da coroação está chegando. Graças a Deus pelo privilégio que temos de confessar a Cristo!

“QUANDO DEUS ADOECE”.

“E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca” (Apocalipse 3: 14-16).

Eu posso dar um título bem feio para isso: “Quando Deus adoece.” Percebam que Ele não está falando do mundo, Ele está falando daqueles que professam Seu Nome. A igreja que Ele vomitará da Sua boca, eu não diria que é a Igreja fria; não é a igreja fria, não é a igreja quente, mas é aquela que está em cima do muro, aquela que está sempre vacilando.

Um dos pregadores mais famosos do país me ligou no meio da noite e disse: “Sabe de uma coisa? Eu cheguei a essa conclusão, o Deus Todo-Poderoso já tirou Suas mãos da América”; pelo simples fato de termos tido tanta luz e termos rejeitado-a. Por que, em Nome de Deus, vocês acham que Ele diz: “Não ajunteis tesouros na terra”? “Ajuntai tesouros no céu”! (Mateus 6: 19). Alguns podem dizer o quão espirituais são, mas eu vou dizer, e isto pode chocar alguns, quando estamos mais interessados na conta bancária do que no Livro de Deus, nós corremos um grave risco de deixar que as nossas realizações tornem-se a base da nossa fé.  

Quando ouço as pessoas cantarem “coloque as mãos nas mãos daquele que andou sobre as águas”. Digo: “esqueça”! Ou essa nova canção de agora: “Aperte as mãos de Jesus”... Quando Jesus voltar talvez nós não possamos dizer: “Amigo, fico feliz por teres morrido por mim”. Talvez fiquemos paralisados de terror a não ser que tenhamos um corpo glorificado como o Dele.

Acabei de terminar um livro chamado “Avivamento do jeito de Deus”; dei-lhe este nome porque já tentamos do jeito de todo o mundo e não deu certo, então eu pensei que seria decente voltar ao jeito de Deus. Chegou o tempo em que precisamos mudar, e nenhum homem é capaz de trazer e fazer esta mudança, senão Deus.

Preguei certa vez em uma igreja onde havia um símbolo pagão, três cruzes com a imagem de três homens crucificados, isso não é cristão; o símbolo do cristianismo é a língua de fogo que pousou sobre cada um dos crentes em Atos capítulo dois, pois o nosso Deus é um fogo consumidor. Sabem por que temos tanto paganismo no nosso meio?! É porque temos muitos fantoches em nossos púlpitos. Se Jesus viesse aqui Ele não limparia o Templo, Ele limparia o púlpito. Um amigo me disse certo dia: “Sabe Len, eu não estou muito preocupado com o que eu fiz... não estou preocupado nem mesmo com o julgamento da minha vida cristã, mas é com o motivo das coisas que fiz que me preocupo”.  

“As coisas que eu não fiz”. Não seremos julgados apenas pelo que fizemos, mas pelo “motivo” que fizemos, não somente pelas ações, mas pelos motivos. O que te motivou? A fé ou uma placa em seu nome? O amor a Deus ou estar no topo da lista? Por quê? Qual o é o motivo por trás disso?

Nós nos organizamos ao invés de nos agonizarmos; valorizamos o superficial em vez do sobrenatural e exaltamos a igreja eletrônica em vez da eletrizante. Transbordamos em risos e felicidade; “ria e o mundo rirá com você, ria e a igreja rirá com você, mas chore e você chorará sozinho”.

Aos que pregam a prosperidade, digo eu: se essa fosse a vontade de Deus então por que Ele está repreendendo tanto esta nação, a mais rica do mundo? Por que Ele não faz elogios dizendo: “Tu vives exatamente como Eu quero que vivas”? Será que estamos prontos para desafiar o poder demoníaco dizendo: “Escute, eu me mudei para o lugar onde o apóstolo Paulo foi quando ele disse: eu me gloriarei nas minhas tribulações, nas minhas necessidades e nas injúrias”?! (2 Coríntios 12:10).

Por que as pessoas deveriam tremer diante da Palavra de Deus se os pregadores ainda não tremeram diante dela? Por que as pessoas deveriam chorar pelos seus pecados se os pregadores ainda não choraram pelos seus? É muito raro um pregador chorando num púlpito. Não é mesmo?...

... Eis a condição para um verdadeiro avivamento: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, não entregues a tua herança ao opróbrio...” (Joel 2: 17). No verso 13 do mesmo livro do profeta Joel, no capítulo um diz: “gemei ministros do altar”. Os ministros de hoje não choram e não gemem, eles não se afligem mais pelo povo de Deus.

Existe um milhão de caminhos para o inferno e nenhum caminho para sair de lá. No céu os santos cantam: “Digno é o Cordeiro”; mas no inferno a lamentação é: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jeremias 8: 20).

Quando eu estiver no tribunal de Cristo, e Ele mostrar o Seu plano para mim, o plano de como deveria ter sido a minha vida se eu tivesse vivido do jeito Dele, e eu ver como fui rebelde, desconfiando Dele e não abrindo mão da minha vontade, será que haverá tristeza nos olhos do meu Salvador, ou algum pesar, mesmo que Ele me ame?...

... Oh meu Senhor! Toma-me, quebranta-me e molda-me ao padrão que tens planejado! Olhemos para todas as riquezas que estão em Jesus Cristo, para não corrermos o risco de estarmos paupérrimos diante do Seu Tribunal.

"Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te" (Apocalipse 3: 18,19).

Leonard Ravenhill. 
(Trechos extraídos de um vídeo).


sábado, 24 de outubro de 2015

VIGIAI E ORAI PARA QUE NÃO ENTREIS EM TENTAÇÃO.


“Porque cada um é tentado quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência, e após a concupiscência haver concebido dá a luz ao pecado, e o pecado sendo consumado gera a morte” (Tiago 1: 14-15).

Pedro logo após confessar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”; não sendo-lhe revelado nem pela carne e nem pelo sangue (por ser judeu), mas por Deus, ele começou tentar dissuadir a Cristo para deixar de lado e não beber o cálice que nos salvaria da condenação, o que Jesus de imediato repreendeu-o dizendo: “Para trás de mim Satanás que me serve de tropeço, pois não entende as coisas de Deus, senão as dos homens”. Este trecho que se encontra no Evangelho (Mateus 16: 16-23), mostra-nos o quanto devemos estar vigilantes, pois com a mesma boca que proferimos a Palavra de Deus podemos também proferir as injúrias de Satanás. Como está escrito: “A morte e a vida estão no poder da tua língua, e os que a amam comerão do seu fruto” (Provérbios 18: 21); e ainda: “A carne cobiça contra o Espírito...” (Gálatas 5: 17).

Tiago, o irmão do Senhor, escreveu que a língua é um pequeno membro, mas como uma pequena chama que pode incendiar um bosque, assim ela também pode causar grande destruição, e o Senhor Jesus disse que o nosso falar seja sim, sim e não, não, visto que pelas nossas palavras seremos justificados e por elas seremos condenados, porque as palavras do homem contaminam o próprio homem, pois a sua boca fala do que está cheio o seu coração, se estiver cheio do Espírito Santo falará do que Lhe concerne, mas se do mundo...  (Tiago 3; Mateus 5: 37, 12: 33-37, 15: 11).

“Que a luz que há em ti não seja trevas”! (Lucas 11: 35).

Quando o espírito imundo sai do homem procura outra habitação vagando por lugares áridos, mas não encontrando retorna à antiga casa, se ela estiver vazia, isto é sem o Espírito de Deus nela, mesmo que continue limpa e adornada, o inimigo trará consigo outros sete demônios para destruir tudo o que foi regenerado, ficando o estado último daquela alma sete vezes pior do que era antes (Lucas 11: 24-26). Portanto não entristeçais o Espírito Santo nem o extingais do seio da igreja, pois Nele todos nós fomos selados para o Dia do Senhor, o Dia da Redenção dos santificados em Jesus Cristo (Efésios 4: 30).

Se nós vivemos agora em espírito, então busquemos as coisas do Espírito e deixemos das obras infrutuosas da carne, obras estas que aborrecem ao Senhor entristecendo-Lhe o Espírito que habita em nós e tem ciúmes, pois não quer dividir-nos de maneira nenhuma com o mundo e Satanás. Parece que muitos cristãos não têm consciência de que viver segundo os ditames da carne é morrer espiritualmente. Morrer no espírito é perder o elo com Deus, pois no espírito, por intermédio de Jesus, o qual é elo com o Pai, nós podemos oferecer a verdadeira adoração, pois é no espírito que o Espírito Santo testifica a nossa adoção por Deus (Romanos 8: 1-17).

“E, SE CRISTO ESTÁ EM VÓS, O CORPO, NA VERDADE, ESTÁ MORTO POR CAUSA DO PECADO, MAS O ESPÍRITO VIVE POR CAUSA DA JUSTIÇA” (ROMANOS 8: 10).

O Espírito Santo quer ter domínio completo sobre nós para que sejamos verdadeiramente filhos do Altíssimo. Ele começa atuando na mente fazendo-nos compreender a mensagem do Evangelho e escrevendo-a em nosso entendimento, depois Ele a põe dentro do nosso coração para que guardemo-la, ao passo que estas duas etapas estão vencidas, nossas emoções e sentidos passam ser transformados para que o Fruto do Espírito apareça para a glória de Deus pela Sua Glória refletida em nossa vida.

Deixemos de resistir ao Espírito Santo e passemos a resistir ao diabo sendo vigilantes contra os desejos da carne, e lembremo-nos sempre que o mesmo Espírito nos ajuda em nossas fraquezas e segundo o Seu amor e misericórdia intercede por nós. Amém!

L. M. S.       


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

SOROCABA É DO SENHOR JESUS CRISTO?



Há alguns anos atrás, religiosos de Sorocaba instalaram um “totem” numa das principais avenidas da cidade com os dizeres: “SOROCABA É DO SENHOR JESUS CRISTO”. Tempo depois, o “totem” foi alvo de manifestações prós e contras por parte da população sorocabana, sendo que uns queriam a sua retirada e outros a sua permanência no local. A placa em questão foi vandalizada, repudiada e apoiada; recursos foram gastos e uma ação judicial instaurada, ou seja, tempo e dinheiro, público e privado, investidos numa banalidade. Houve gente que até fez vigília diante do monumento. É um absurdo como as pessoas parecem ter uma disposição para defender ou combater coisas sem nenhum benefício social.

A pergunta que fica é: “SOROCABA É DO SENHOR JESUS CRISTO”? A resposta obvia é: “Claro que não”! Assim como os reinos deste mundo não são de Jesus ainda, também Sorocaba e todas as demais cidades não são. E de quem são as cidades então? Resposta: De Satanás! Inclusive Sorocaba! Se acharem que estou louco em afirmar isto, então vejam o que diz a Bíblia a respeito: 

“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles” (Mateus 4: 8).
“E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero” (Lucas 4: 6).

Coloquemos desta maneira: Deus é amor, Jesus Cristo é o amor de Deus revelado ao homem pecador, O Pai e o Filho são um, Deus é luz e Nele não há treva nenhuma, a Palavra de Deus é a verdade, Jesus Cristo é a Palavra de Deus e todos os que praticam e amam a verdade vêm para a Sua luz, porque as suas obras são feitas em Deus (João 3 :18-21). Bem! Se assim o é, Sorocaba não pode ser do Senhor Jesus Cristo, se fosse não haveria assaltos, homicídios, adultérios, furtos, discriminações sociais, prostituições, corrupções, agressões, mentiras, contendas, mendicância, favelas, doenças e injustiças. Sinto muito, mas esta é a pura verdade.

Alguém não convencido de que falo a verdade, pode vir a citar Colossenses 2: 15 – “Tendo despojado os principados e potestades, os expôs publicamente triunfando deles na cruz” – mas este texto está descrevendo a expulsão de Satanás e seus anjos do reino do céu e, consequentemente, a nossa inclusão nas regiões celestiais pela vitória alcançada por Cristo na cruz. A referência do capítulo dois de Colossenses se dá em Apocalipse doze; Veja:

E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte” (Apocalipse 12: 9-11).  

As pessoas que se dispuseram nas manifestações - tanto os prós como os contra - da "placa", e principalmente os apologistas, deveriam lograr seus esforços e atenção aos mendigos, os órfãos, os idosos, os favelados e aos demais problemas sociais que Sorocaba tem, e não gastar tempo e dinheiro com um objeto inútil. Mas, infelizmente, esta é a visão dos munícipes, tão boba como as próprias suas obras.

RASGUEMOS OS NOSSOS CORAÇÕES E NÃO AS NOSSAS VESTES.

Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: “CONVERTEI-VOS A MIM DE TODO O VOSSO CORAÇÃO”; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E “RASGAI O VOSSO CORAÇÃO, E NÃO AS VOSSAS VESTES”, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal (Joel 2: 12,13).   

Deus não quer adoradores fingidos - aqueles que “rasgam as suas vestes” - Ele procura crentes que rasgam os seus próprios corações, pois os que fazem coisas para serem vistos pelos homens, fazem-nas para o seu próprio louvor buscando uma aparente cristandade ao exacerbarem ares de religiosidade em seus cultos irracionais. Deus não nos manda rasgar o nosso coração para que Ele veja o que tem lá, pois o Senhor o sabe; mas será que nós queremos saber? Enganamo-nos quando não olhamos para dentro de nós. A falta do “examinar-se a si mesmo” produz em nossa mente um falso contentamento, uma ideia de justiça própria, isto é, de estar satisfeito consigo mesmo.

ZELO SEM ENTENDIMENTO (Romanos 10: 2).

A história da “placa” no início deste comentário é um reflexo de nós cristãos que perdemos os rumos da fé, e agora, embaraçando-nos com as futilidades do mundo; parecemos ter zelo, porém falta-nos o entendimento. Quem defendeu a permanência do “monumento” é tão tolo quanto quem exigiu a sua retirada. O “culto irracional” é algo muito perigoso; por causa dele há séculos o Nome do Senhor vem sendo blasfemado entre os incrédulos; nele, as maiores atrocidades foram feitas em nome de Deus; e por ele, muitas almas serão lançadas no lago de fogo. 

Um exemplo do “zelo insensato” está em 2 Reis capítulo nove e dez onde lemos a narrativa da história de Jeú, rei de Israel. Este homem foi ungido pelo Senhor dos Exércitos para vingar o sangue derramado pelas mãos de Jezabel e Acabe, missão que a contento ele cumpriu, mas apesar de banir o culto às divindades dos sidônios no reino do norte, Jeú não fez a obra do Senhor com inteireza de coração, pois no verso trinta e um do capítulo dez do Segundo Livro dos Reis de Israel está escrito: “Mas Jeú NÃO TEVE CUIDADO de andar COM TODO O SEU CORAÇÃO na lei do Senhor Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão, com que fez pecar a Israel”.

Por intermédio Oséias (o profeta), Deus vaticina (prediz) o juízo sobre a casa de Jeú, por causa do coração dobre (falso) deste rei: “E disse-lhe o Senhor: Põe-lhe o nome de Jizreel; porque daqui a pouco visitarei o sangue de Jizreel sobre a casa de Jeú, e farei cessar o reino da casa de Israel” (Oséias 1: 4). É também neste mesmo livro que o Senhor revela a causa da destruição do Seu povo: a falta de conhecimento; nem os sacerdotes e os profetas, aqueles que deveriam instruir o povo em justiça escapariam do juízo, tão somente porque negligenciaram o conhecimento do Senhor (Oséias 4: 6).

Que Deus tenha misericórdia de nós, que Ele faça resplandecer o Seu rosto sobre nós, que o Pai envie Seus trabalhadores para a Sua seara, homens e mulheres compromissados com a verdade da Sua Palavra e submissos à Sua vontade, homens cheios de fé e do Espírito Santo para trazer até nós o conhecimento do Senhor através da sabedoria que vem do alto. Quem sabe se Ele não se voltará para nós, e se arrependerá da Sua ira, e deixará após si uma bênção, em oferta e libações para o Senhor nosso Deus? (Joel 2: 14).   

L. M. S. 


OS RECABITAS.

Jeremias 35:1-10.

1. A palavra que do SENHOR veio a Jeremias, nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:

2. Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à casa do Senhor, a uma das câmaras e dá-lhes vinho a beber.

3. Então tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmãos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas;

4. E os levei à casa do Senhor, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, que estava junto à câmara dos príncipes, que ficava sobre a câmara de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;

5. E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho, e copos, e disse-lhes: Bebei vinho.

6. Porém eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: Nunca, jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;

7. Não edificareis casa, nem semeareis semente, nem plantareis vinha, nem a possuireis; mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a face da terra, em que vós andais peregrinando.

8. Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;

9. Nem edificamos casas para nossa habitação; nem temos vinha, nem campo, nem semente.

10. Mas habitamos em tendas, e assim obedecemos e fazemos conforme tudo quanto nos ordenou Jonadabe, nosso pai.



Há cerca de mais de uns trinta e poucos anos atrás, numa conversa sobre fidelidade ou talvez sobre obediência aos pais – não me lembro bem – ouvi de uma senhora que era esposa de um presbítero da igreja, a história dos recabitas, a qual achei muito curiosa... Agora, vários anos mais tarde, bateu-me uma pergunta: Por que Jonadabe deu esta ordem aos seus descendentes? Bem! Para responder esta questão precisaremos voltar no tempo até a época deste patriarca queneu.   

A história de Jonadabe remete a um tempo difícil para o povo de Israel, pois a nação estava afundada na idolatria a Baal e Astarote, os deuses dos sidônios, cujo culto fora implantado no país pela rainha Jezabel com o aval do rei Acabe. A adoração destas divindades pagãs era recheada de licenciosidade, prostituição e tudo isso regado a muito vinho. As injustiças cometidas pelos seus adoradores eram públicas e notórias, pois não temiam ao verdadeiro Deus de Israel e, portanto, permitiam-se entregar-se a todos os seus desejos mesmo que isso significasse destruir, roubar, furtar e matar como no caso da vinha de Nabote (1 Reis 21).

Foi um quadro de degradação moral que Jonadabe vivenciou em seus dias, mas mesmo diante de tanta corrupção, ele permaneceu fiel a Deus esperando o dia do livramento para o povo aflito. Esse dia chegou com Jeú, filho de Josafá que, ungido rei sobre Israel, vingou o sangue inocente derramado pela casa de Acabe (2 Reis 9 e 10). Embora Jeú tenha cumprido a risca o mandamento do Senhor, contudo não o fez de coração, de sorte que não permaneceu nos caminhos do Altíssimo (2 Reis 10: 29-31).

Vivendo num ambiente de insegurança, Jonadabe preferiu servir ao Deus de seus pais e, para não afastar-se dos preceitos do Senhor, decidiu que ele e toda a sua descendência não beberiam vinho, não possuiriam vinhas e não as plantariam, não teriam casas, não semeariam campos nem os possuiriam, mas viveriam em tendas como peregrinos, pois assim estariam livres da cobiça de homens corruptos e, abstendo-se do vinho, não cairiam no laço da iniquidade.


Fidelidade e obediência são atitudes que em certo sentido se confundem, mas se analisarmos bem, não elas são a mesma coisa. A primeira tem sentido de devoção, isto é, quem é fiel nunca trairá àquele a quem se dedicou, já a segunda implica em cumprir obrigações e deveres, ou seja, pode-se executar ordens por amor ou medo. Exemplificando; um servo pode ser fiel ao seu senhor por amá-lo, ou pode ser apenas obediente por temê-lo. Quando um servo não conhece seu senhor, mesmo que seu amo seja bondoso, ele desconfia das intenções de seu mestre e o obedecerá por medo de ser punido, mas quando passa a conhecê-lo entende que as atitudes de seu dono não visam o mal. Então um servo fiel sempre será obediente, mas um servo obediente nem sempre será fiel, pois a fidelidade trará consigo a obediência, mas a obediência sem conhecimento nunca levará à fidelidade. 

Realmente toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir e instruir em justiça (2 Timóteo 3: 16). O trecho que menciona os recabitas nos dá a perspectiva de um povo sábio e é um espelho para o cristão que deseja ser fiel a Deus. 

Paulo escreveu que nada trouxemos para este mundo, e é certo que dele nada podemos levar, portanto, tendo o que comer e vestir estejamos contentes, mas os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço levando-os à ruína, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Timóteo 6: 8-10). Tal advertência não foi escrita em vão! Este é um alerta especial para não sermos cobiçosos dos bens deste mundo, pois aquele que ama o mundo o amor do Pai não está nele (João 2: 15).

Ev. Levi.