MANANCIAL

MANANCIAL
"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

“ESTÃO PERDOADOS OS TEUS PECADOS; LEVANTA-TE, E TOMA O TEU LEITO, E ANDA” (MARCOS 2: 9).

Em 2 Crônicas 20 há uma belo exemplo a ser seguido por todos os que professam o Nome do Senhor. Nessa passagem, Josafá recebe uma desagradável notícia: um grande exército viria contra Judá, mas ao invés de se lamentar, o rei pôs-se a buscar ao Senhor com jejum e oração (verso 3). Os sofrimentos são coisas inerentes desta vida, sempre haverá dissabores, mas os que são de Cristo terão Nele um alto refúgio onde esconder-se. Se Josafá não fosse temente a Deus certamente ele e toda Judá ter-se-iam perecido nas mãos dos moabitas e amonitas, mas como está escrito no verso 13 deste capítulo, todos os habitantes de Judá, homens, mulheres e crianças estavam em pé diante do Senhor. Eles sabiam em quem tinham crido.

“NESSES SACRIFÍCIOS, PORÉM, CADA ANO SE FAZ COMEMORAÇÃO DOS PECADOS” (Hebreus 10: 3).

É muito comum na liturgia da Igreja que alguns crentes tenham a oportunidade de dar seu testemunho. Na ordem do culto, assim como Paulo enfatiza, um tem salmo, outro doutrina, outro tem revelação, ou línguas, ou interpretação... Faça-se tudo para a edificação da Igreja (1 Coríntios 14: 26). Mas... Onde fica a edificação da Igreja quando uma pessoa testifica de si mesmo? Sem dúvida prejudicada! Alguns contam detalhadamente que eram viciados, ladrões, assassinos, e por aí vai; falam tanto de si mesmos que se esquecem do testemunho do Evangelho, e que tão somente ele pode quebrantar o coração perverso. O testemunho do crente é Jesus Cristo e não os seus pecados, pois estes já foram perdoados e esquecidos por Deus. A confusão acontece frequentemente nas reuniões que ao invés de se comemorar o perdão gratuito de Deus oferecido pela fé em Jesus, alguns preferem dar testemunho da sua vida pregressa. Como Paulo disse, nós não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo o nosso Senhor para a iluminação do conhecimento da Glória de Deus na face de Jesus. Contudo temos este tesouro em vasos de barro para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós (2 Coríntios 4: 5-7). 
Que lembremo-nos sempre quem somos e de onde viemos e sejamos gratos Àquele que nos tirou das trevas e nos trouxe à Sua gloriosa luz, para testificarmos somente da grande salvação que está em nosso Senhor. Este conselho é garantia de que o Corpo de Cristo será mais edificado, melhor exortado e amplamente consolado, pois o caminho para Canaã é à frente; para trás fica o Egito.

“O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS”.

Romanos 12 nos dá o tom: Somos o corpo de Cristo, mas individualmente, somos membros uns dos outros, sendo assim, nem todos têm a mesma função (verso 3-8). Às vezes vemos pregadores eloquentes, ou sabemos de crentes desbravando lugares inóspitos para propagar o Evangelho, ou ouvimos de outros que se destacam no evangelismo como também em outras áreas, e aí pensamos em nossa condição inapta para a obra do Evangelho e ficamos remoendo conceitos errados sobre a distribuição funcional na Igreja. Bem, se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? E se todos os crentes fossem um só membro, onde estaria o corpo? (1 Coríntios 12:17-19). Infelizmente é isto que acontece no seio da congregação: crentes parados, fracos e dormentes, ou por não saberem a sua função no corpo, ou por quererem desempenhar uma função para qual o Espírito Santo não o qualificou.      

SEGUNDO A MEDIDA DA FÉ.

Em Efésios 4: 11-13 percebemos com mais clareza como Jesus, o cabeça da Igreja, distribuiu os ministérios para aperfeiçoar os santos. Já em Romanos 12 somos exortados a não pensar de nós mesmos algo além de nossa capacidade, isto é, além da medida da fé que nos foi dada; lembremo-nos de que na Parábola dos Talentos a cada servo foi confiado um valor segundo a capacidade de cada um (Mateus 25: 15). Se nós observarmos a história dos profetas bíblicos, veremos que eles não saíram do ventre materno já falando em Nome do Senhor, mesmo aqueles que foram cheios do Espírito Santo desde a "madre" como foi o caso de João Batista (Lucas 1: 15), mas em num determinado tempo, no tempo do Senhor Deus, "VEIO A PALAVRA DO SENHOR" a: Samuel, Elias, Jeremias, Isaías, Jonas, Ageu, Ezequiel, Zacarias... e João Batista. 

CONCLUSÃO.

Nem todos são evangelistas, nem todos são doutores, nem todos são profetas, nem todos têm dons de curar e nem todos têm a mesma função, pois o Espírito Santo distribuiu e capacitou a cada um segundo Seu critério buscando desta forma aperfeiçoar os crentes. Portanto não sejamos mais como meninos inconstantes, porque o fruto do Espírito não são os ministérios ou serviços da Igreja, mas o amor, a alegria, a paz, a paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio e contra estas coisas não há condenação (Gálatas 5: 22-23), ou seja, o testemunho da fé em Jesus Cristo é a conduta irrepreensível de um cristão diante do mundo, pois é desta maneira que refletimos a Glória de Deus.

Então, já que os teus pecados estão perdoados, “toma o teu leito e anda”!
L. M. S.


A ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO NO LUGAR SANTO.

CULTO A MOLOQUE.


Porventura foi a Mim que oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Antes levantastes o tabernáculo de Moloque, a a estrela do vosso deus Renfã, figuras que vós fizestes para as adorar. Transportar-vos-ei, pois, para além da Babilônia. (Atos 7:42,43).

No Tempo de Josias, o reformador, Rei de Judá, ele mandou tirar do Templo e de Jerusalém vasos feitos para Baal, vasos para a prostituição nos bosques e para o exército dos céus; destituiu todos os sacerdotes que incensavam a Baal, ao sol, à lua, aos planetas e as estrelas; retirou da Casa do Senhor o "poste ídolo" (ídolo fálico dos prostitutos cultuais e sodomitas), também derrubou as casas dos sodomitas que estavam na casa do Senhor, em que as mulheres teciam tendas em honra o ídolo do bosque (2 Reis 23: 1-7).

É estarrecedor constatar que dentro da Casa do Senhor pudesse haver tanta abominação, mas havia. Como será que tudo isso foi introduzido dentro do Templo e de Judá? A resposta está nos versículos do capítulo anterior (2 Reis 22): "O livro da Lei estava perdido na Casa do Senhor" (verso 8-11). Meus irmãos em Cristo, se não atentarmos para a Palavra do nosso Deus, as maiores abominações serão introduzidas em nosso meio. Fica o alerta: sede sóbrios; vigiai, pois o diabo, o VOSSO ADVERSÁRIO está em derredor, bramando como um leão, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5: 8).


L. M. S.

PORQUE ELIAS E ELISEU TIVERAM QUE PASSAR POR, GILGAL, BETEL, JERICÓ, E O RIO JORDÃO?

II Reis 2:1-6
1 Quando o Senhor estava para tomar Elias ao céu num redemoinho, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.
2 Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Betel. Eliseu, porém disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim desceram a Betel.
3 Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
4 E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Jericó. Ele, porém, disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim vieram a Jericó.
5 Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
6 E Elias lhe disse: Fica-te aqui, porque o senhor me envia ao Jordão. Mas ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.

Na passagem citada encontramos delineados quatro estágios de uma jornada singular que partia de Gilgal, rumava para Betel. Jericó e, enfim, cruzava o rio Jordão.
Na época em que o “profeta de fogo” seria tomado ao céu, Eliseu, o seu moço, pediu para receber uma porção dobrada do espírito de Elias. Esses dois homens de Deus viajavam por um caminho que ligava os quatro locais acima citados. A seguir exporei a aplicação destes locais como conceitos espirituais na vida cristã.

Gilgal - Tratando com a Carne
A fim de interpretar corretamente o significado de Gilgal, devemos, primeiramente, compreender o princípio da primeira menção contido nas Escrituras Sagradas.
A partir de Josué 5.9, descobrimos que Gilgal é um lugar que significa "removido". Ao ler os versículos 2 a 9, compreendemos que a geração dos filhos de Israel que inicialmente saíram do Egito foi toda circuncidada, ao passo que a geração de israelitas que nasceram depois, no deserto, não o foi.
Naquela época, esta geração estava entrando em Canaã e, logo, receberia sua herança. Portanto, a velha carne deveria ser "removida"; o opróbrio do Egito precisava ser lançado fora para que os filhos de Israel pudessem ter a chance de desfrutar uma nova vida, porquanto o significado da circuncisão, conforme nos é revelado no Novo Testamento, indica "despojamento do corpo da carne" (Colossenses 2.11).
Quem verdadeiramente reconhece o que é a carne? Quem entende o que quer dizer tratar com a carne? Quem compreende o que quer dizer o julgamento da carne? Muitas pessoas supõem que a vitória sobre o pecado é a marca da perfeição, mas não sabem que é a carne quem peca! No tempo de Josué, Gilgal era exatamente o lugar onde a carne foi despojada e julgada. Para o crente hodierno (atual), Gilgal simboliza o lugar onde a carne deve ser julgada por meio do entendimento que Deus nos concede. Deus declara que a carne deve ser lançada fora, pois ela é de nenhum proveito (João 6: 63), assim, concordemos com Ele. Deus afirma que a carne precisa ser circuncidada. Portanto, deixemos que o Senhor circuncide o nosso coração (Colossenses 2: 11).

Betel - Lidando com o Mundo
De Gilgal, agora temos de avançar em nossa jornada até Betel. O que significa o nome Betel? Novamente, descubramos onde, na Bíblia, Betel é mencionado pela primeira vez e, assim, poderemos decifrar o que significa para nós hoje em dia.
Leia, por favor, Gênesis 12.8. Betel era o lugar onde Abraão edificou um altar. Um altar tem o propósito de estabelecer comunicação com Deus quando a pessoa oferece sacrifícios e entrega-se a Ele por inteiro.
Gênesis 12.9-14 relata a descida de Abraão ao Egito. Ali, ele não edificou qualquer altar. Sua comunicação com Deus foi interrompida, e o seu estado de consagração foi posto de lado — o que assinala a diferença entre Betel e Egito. Logo, Betel significa tudo o que é contrário ao que o Egito representa.
Gênesis 13.3 e 4 registra algo muito significativo: "Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar, que outrora tinha leito; e aí Abraão invocou o nome do Senhor".
Abraão havia perdido a comunhão com Deus enquanto estava no Egito. Contudo, quando voltou ao lugar original, ou seja, Betel, ele invocou, mais uma vez, o nome do Senhor. Apenas na casa de Deus, na Betel espiritual, as pessoas terão comunhão com Deus e se entregarão a Ele (1 Pedro 2:5).
Por conseguinte, ao passo que Gilgal fala a respeito de vencermos a carne, Betel fala sobre vencermos o mundo, pois nas Escrituras Sagradas o Egito representa o mundo.
Vencer o mundo é uma condição para o arrebatamento e para produzir o fruto do Espírito Santo. Nossa vida deve chegar ao ponto de o mundo ser incapaz de afetar nosso coração.
Quanto, na verdade, estamos separados do mundo? Será que expressamos por nossa vida que nos separamos do mundo? Será que as nossas atitudes e palavras demonstram que não pertencemos mais a este mundo? E quanto às nossas intenções? Será que alimentamos algum desejo secreto pelas coisas do mundo? Será que de forma sub-reptícia (enganosa, fraudulenta), buscamos o louvor dos homens? Será que nos permitimos sofrer muito interiormente por causa da calúnia dos homens sem o expediente do revide? Quando sofremos alguma perda material, sentimos essa perda com intensidade? Existe alguma diferença entre o que sentimos pelo mundo e o que as pessoas do mundo sentem?
Amigos, se nosso coração não vencer completamente o mundo e se as pessoas, coisas ou os acontecimentos deste mundo ainda ocuparem lugar dentro de nós, não seremos capazes de atingir os objetivos de Deus.
Sejamos vigilantes e fiéis, pois se não formos cautelosos, nós voltaremos ao Egito, onde não existe consagração ou comunhão com Deus. Permanecer no Egito, ainda que temporariamente, significa viver no pecado. É patético que algum cristão venha "fixar residência" permanentemente ali. Embora no mundo a pessoa possa até evitar a tentação, nunca poderá vencê-lo, pois não existe o altar do Deus Altíssimo no Egito.

Jericó - Tratando com Satanás
A referência mais clara concernente ao significado de Jericó para o crente encontra-se no livro de Josué. Nele, podemos observar a conquista de toda a cidade de Jericó.
"Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó" (6.26).
Portanto, Jericó significa ser amaldiçoado.
Esse trecho da história bíblica narra o modo como os filhos de Israel venceram seus inimigos pela primeira vez em Canaã. Espiritualmente falando, os diversos povos de Canaã representam os espíritos malignos que pertencem ao diabo e podem ser comparados às hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais mencionadas em Efésios 6: 12. Trata-se dos inimigos contra os quais os crentes lutam hoje em dia.
Cremos que alcançaremos o resultado prometido por Deus se praticarmos a Sua Palavra. Deus o falou, e isto nos basta (2 Coríntios 12: 9). As pessoas que vivem em Jericó, nos dias atuais, dizem possuir a cidade, mas nós dizemos crer na Palavra de Deus. Elas dizem que as muralhas chegam ao céu, mas nós dizemos que nosso Deus está nos céus. Elas dizem que o território incluso na cidade lhes pertence, mas nós dizemos que Deus prometeu dar-nos todo lugar onde pisar a planta do nosso pé (Josué 1: 3).
A verdadeira guerra espiritual é travada entre nós e Satanás (com seus espíritos demoníacos). Essa guerra reúne todos os crentes maduros, pois os filhos de Deus, na Terra, são frequentemente atacados pelos espíritos do mal. Esses ataques ocorrem, às vezes, no próprio lugar onde nós vivemos, no corpo, nos pensamentos, nas emoções e no espírito. Sobretudo, no final dos tempos, as forças malignas redobrarão seus esforços para impedir que os crentes sirvam ao Senhor, fazendo-os estar angustiados e aflitos com muitas coisas.
Com bastante frequência, os crentes não tem consciência de estarem sendo atacados pelos espíritos malignos e não compreendem por que tudo parece estar contra eles, o que produz uma terrível confusão e muito problema. É também muito comum que eles achem naturais as coisas que acontecem e não percebam que estão sendo oprimidos por forças sobrenaturais.

A fim de vencer os ataques dos espíritos imundos, devemos agir de duas formas:
(1) ignorar as circunstâncias e os sentimentos, acreditando na promessa contida na Palavra de Deus e fazendo o inimigo baterem retirada (Tiago 4: 7 e Efésios 4:27 e 6:11);
(2) permanecer [pela fé] nos lugares celestiais que Cristo nos proporcionou, mantendo Satanás e seus espíritos malignos em posição inferior (Colossenses 3: 1-3; Efésios 2: 6).
Sem a Palavra de Deus e sem assumir a posição que Deus nos concedeu pela fé não conseguimos ter vitória sobre o inimigo.
SUJEITAI-VOS, POIS A DEUS, RESISTI AO DIABO, E ELE FUGIRÁ DE VÓS.

O Rio Jordão - Tratando com a Morte
O rio Jordão assinala o poder da morte, e, por conseguinte, cruzar o rio Jordão significa vencer a morte.
Essa faceta da jornada tem uma relação especial com o Senhor Jesus, já que o próprio Senhor foi batizado no rio Jordão.
O fato de Ele ter descido às águas batismais indica a morte e por ter subido das águas denota a ressurreição. Ele vence a morte por meio do poder da ressurreição.
O maior poder de Satanás conforme sabemos é a própria morte (veja 1 Co 15.26). É como se o Senhor desafiasse Seu inimigo ao dizer-lhe: "Faça o que puder Comigo" (cf. Hebreus 2: 14). E de fato, Satanás faz o melhor que pode, no entanto, Deus tem o poder da ressurreição.
Satanás almejou matar o Senhor Jesus, mas não pôde, porque somente Nele está a verdadeira vida, a qual não pode ser tocada ou tirada pela morte. O Senhor, conforme as Escrituras foi um renovo numa terra seca (Isaías 53: 2), isto é, com exceção de Cristo, não há poder que possa vencer a morte. A vida que recebemos da regeneração pela Sua Palavra e pela santificação através do Seu Espírito é a vida da ressurreição, e o poder da vida ressurreta afugentará toda morte.
Cruzar o mar Vermelho e atravessar o rio Jordão tem significados muito diferentes. Cruzar o mar Vermelho foi um acontecimento forçado pelas circunstâncias. Os filhos de Israel foram perseguidos pelos inimigos egípcios e teriam sido mortos se não o tivessem feito. Atravessar o rio Jordão, todavia, foi uma ação voluntária. Explico! Há muitos que por força das agruras da vida (problemas familiares, doenças, falências e outros) procuram fugir delas, tal qual Israel na sua fuga dos egípcios, quando atravessou o Mar Vermelho.
Nos dias de hoje, algumas pessoas recusam-se a cruzar o rio Jordão e não buscam o poder da Sua ressurreição. Porém, Paulo estimava muitíssimo este poder e, por isso, buscava-o com diligência (Filipenses 3: 10-12).
Todos os filhos de Deus foram ressuscitados com o Senhor. Entretanto, muitos não conhecem o poder da ressurreição do Senhor na prática. Portanto, eles não experimentam a vitória sobre a morte. O Espírito Santo só pode encher aqueles que estão repletos da vida de Cristo. Tão logo sejamos regenerados em Jesus Cristo, tão logo nós seremos arrebatados. Deus não pode levar alguém que não está preparado. Por isso, antes que possamos ter um arrebatamento como Elias, devemos passar pelas experiências de Gilgal, Betel, Jericó e rio Jordão.

Deus nos diz que seremos arrebatados. Então, façamos o que devemos fazer começando de Gilgal e terminando pela outra margem do Jordão.
Descobriremos que Deus estará ali esperando por nós!

Watchman Nee.
http://escoladogamaliel.blogspot.com.br/

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O REINO DOS CÉUS.

Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.  Mateus 21: 38

E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. Mateus 11: 12,13

E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. Lucas 17: 20,21

Tem gente que não entende que não precisamos de templos, salões, estatutos registrados em cartórios e muito menos de recursos materiais para se fazer a obra do Evangelho. Tudo o que precisamos é ser cheios do Espírito Santo e de fé, pois foi assim que os primeiros cristãos propagaram o Evangelho por todo o mundo conhecido de então. Quando Jesus comissionou os seus discípulos deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades e enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos e disse-lhes: NADA LEVEIS CONVOSCO para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas; em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis (Lucas 9:1-4). Mais tarde Jesus inquiriu dos seus discípulos dizendo: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada (Lucas 22: 35). É assim que o Senhor da seara trabalha, Ele mesmo provê o sustento da sua casa, homens de pouca fé!

L. M. S.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

JUDEUS, ÁRABES E CRISTÃOS ADORAM O MESMO DEUS?

O título acima, apesar de ser uma pergunta, encerra em si conotações ecumenistas, e como tal é ambíguo, isto é, hora diz uma verdade, ora diz mentiras. Nem judeus do judaísmo, nem samaritanos, nem árabes do islamismo "conhecem" o verdadeiro Deus, podemos afirmar eta verdade nas palavras do próprio Jesus Cristo. Veja:
"Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus" (João 4:22).
"Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando, e dizendo: Vós conheceis-me, e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis" (João 7:28).
"Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mateus 11:27).

Eles podem até "saber" quem Ele é, mas não o conhecem, assim como muitos que se dizem cristãos.
A adoração sem o conhecimento é nula: "E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou" (1 João 2:3-6).

"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14: 21).
L. M. S.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A PÉROLA DE GRANDE VALOR (MATEUS 13:45-46).


PORQUE O MUNDO NÃO OUVE? 


Eles não podem ouvi-Lo, porque Deus não fala ao ouvido, mas ao coração dos humildes. O idioma de Deus é o cício suave que Elias sentiu na caverna, é o ardor nos corações dos dois discípulos no caminho de Emaús, é a vara de amendoeira vigiando a estação, é a trombeta que reunirá os escolhidos dos quatro ventos e ainda é, sobretudo, a voz do pastor que conhece as suas ovelhas. Portanto somente os espirituais podem escutá-Lo, porque estes discernem tudo aquilo que ninguém na carne pode discernir. Amém!
L. M. S.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A FÉ, O OUVIR E A PALAVRA.

Paulo em Romanos 10: 17 diz que a fé "é" pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus (A. C. R. F.). O verbo ("é") utilizado neste verso denota "existência", "acontecimento" e pertence a terceira pessoa do singular na conjugação do verbo "ser ou estar" (ele/ela é). Em outra tradução diz: "a fé vem pelo ouvir" (S. B. B.), mas qualquer uma delas exprime um fato, uma ocorrência, um despertar no ouvinte através do seu sentido de audição atento à Palavra de Deus pregada.

Em João 16:8 há uma doutrina cristã fundamental, a qual alguns pregadores têm ignorado ou mesmo esquecido. Todos os esforços humanos para converter à fé cristã os incrédulos são e serão sempre ineficazes, pois este é um trabalho realizado unicamente pelo Espírito Santo, isto é, Ele é quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. As sementes lançadas ao pé do caminho, nos pedregais ou entre espinhos, podem indicar esforços e táticas de homens no anúncio do reino dos céus que produzem cristãos mortos e infrutíferos.

Portanto nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, pois é Ele quem dá o crescimento (1 Coríntios 3: 7). É por isso que o apóstolo orienta os crentes: "Não extingais o Espírito Santo" (1 Tessalonicenses 5: 19), e ainda, "Não entristeçais o Espírito Santo no qual fostes selados para o dia da redenção" (Efésios 4:30), porque é através deste "Selo" que Deus conhece aqueles que são seus (2 Timóteo 2: 19, Apocalipse 7: 3).

"... E o ouvir pela Palavra de Deus". 

Aqui não diz que a fé "é" ou "vem" pela música, pela encenação de uma peça teatral, pelo milagre da cura, pelos shows gospel, pelo que se vê, pelos sinais, pelos templos, pela eloquência, pelas faculdades de teologia e nem tão pouco pela leitura das Escrituras Sagradas (muitos ateus fazem leitura sistemática da Bíblia, mas como na parábola do semeador, eles não entendem se escandalizam e a semente, ou fica infrutífera, ou é arrebatada pelo diabo; assim, a Palavra da justiça torna-se sem proveito para estes, porquanto não está misturada com a fé. Veja Hebreus 4: 2).

"A fé é"! 

Sabemos pelas Escrituras que a nossa fé é Cristo, pois Dele dão testemunho a Lei e os profetas (Romanos 3: 21-22), por meio Dele o justo vive (Gálatas 3: 11, João 11: 25), a Ele pertencemos e Nele andamos para conservação de nossas almas (Hebreus 10:39; Atos 17:28; Colossenses 2:6), todas as nações devem a Ele obediência e sujeição (Romanos 16: 26; Efésios 1: 22), e tão somente por Jesus Cristo, tanto a circuncisão como a incircuncisão podem receber a justificação diante de Deus (Romanos 3: 30; Colossenses 3: 11).

O que é a fé?

A fé é a rocha na qual depositamos todas as esperanças, pois o autor da Epístola aos Hebreus assim a define: "o firme fundamento da nossa esperança e a prova das coisas que ainda não visualizamos" (Hebreus 11: 1). Jesus disse que o homem prudente é aquele que ouve as Suas palavras e as pratica, pois se torna como quem edificou sua casa (vida) sobre a "rocha" (Cristo) e mesmo que desçam as chuvas, corram os rios e soprem os ventos contrários, ele ficará firme, visto que não está fundamentado em homens (pó, areia).

 "A fé dá entendimento para compreensão das Escrituras"

Pela fé entendemos como foram criados do “nada” pela Palavra de Deus, os Céus e a Terra (Hebreus 10:3); pela fé podemos compreender a pregação do Evangelho para a nossa salvação (Hebreus 4: 2); através da fé é que se descobrem os mistérios da justiça de Deus (Romanos 1: 17), pois para o homem comum (sem fé) parece loucura que um Deus Santo e Justo permita a um pecador ser justificado apenas pela fé (1 Coríntios 2: 14).

A fé é provada e aperfeiçoada nas boas obras, mas as boas obras originam-se da fé (Tiago 2: 17-18, 21-22), pois os que creem em Deus sempre procuram aplicar-se às boas obras (Tito 3: 8; Efésios 2: 10).



A fé racional ou irracional?

A fé não é racional e nem irracional; porém, a verdadeira fé gera temor racional e amor incondicional, o que para muitos dos que vivem sem fé parece ser algo irracional. Quem tem fé, racionalmente teme fazer o mal porque não quer ofender a Deus e ao seu próximo; quem tem fé, irracionalmente amará (fará o bem) até aos seus inimigos, porque este é o mandamento de Deus, e nisto se resume a Lei e os profetas.

Por último, somente por intermédio da fé é que se pode agradar a Deus (Hebreus 11: 6), porque toda adoração, culto, oferta, obra, conhecimento, pregação e sabedoria sem fé são nulos para o Senhor, porque o "justo viverá pela fé"! 

Doravante, irmãos, andemos por fé e não por vista (2 Coríntios 5: 7).

L. M. S.