MANANCIAL

MANANCIAL
"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

sábado, 28 de fevereiro de 2015

ONDE ESTÃO OS REIS E SACERDOTES?

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um "reino sacerdotal" e o "povo santo". Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. Êxodo 19:5-6
Que privilégio nós (Igreja do Senhor) temos desprezado nestes últimos dias. Temos rejeitado o Senhor, pois rejeitamos as suas santas promessas. O "inimigo" introduziu no seio da Igreja mentiras, enganando líderes desatentos aos ensinamentos da Palavra de Deus para distorcer os conceitos da fé. A perniciosa doutrina do evangelho da prosperidade introduzida alguns anos atrás (+ ou - anos 80) no Brasil, entrou de mansinho entre os crentes e foi conquistando cada vez mais adeptos devido aos pregadores que estavam de olho nas contribuições dos amantes deste mundo. A "coisa" se propagou de tal forma que hoje em qualquer denominação, seja ela evangélica ou não, há ramificações desta erva daninha.
Os israelitas que saíram do Egito e desejaram os manjares da escravidão egípcia, foram todos mortos no deserto não alcançando a terra da promessa. Estas coisas foram-nos deixadas como figuras para que não cobicemos os bens do mundo, porque o mundo jaz no maligno.
Em Isaías no capítulo 30 verso 1 e 2 diz: " Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu Espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado; que descem ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito".
Porventura não é isto que vemos nos líderes da Igreja atual? Sem dúvida o é!  As reuniões de oração e os jejuns, únicos meios eficazes de socorro e conselho do Senhor, foram substituídos por "lobbies" de evangélicos no congresso nacional que, preocupados com os seus interesses, tentam conseguir os favores dos políticos confiando na "Sombra do Egito". Outros deixam o rebanho e "cobrem-se" de um mandado político para, segundo eles, defenderem a causa do evangelho, estes deliberadamente rejeitam o Espírito Santo como o Hospedeiro designado por Cristo, sob o qual fomos deixados aos cuidados e proteção até que Jesus volte. Saibamos que é chegada a hora do "pão da angústia" e da "água de aperto", mas o Mestre nunca nos abandonará, sempre conduzirá os que esperam Nele, pois Este é o caminho certo, "andai por Ele" (Isaías 30:20-21).
"Porque o Egito os ajudará em vão, e para nenhum fim; por isso clamei acerca disto: No estarem quietos será a sua força." (Isaías 30:7)
"Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor." (Isaías 30:9)
"E o Senhor vosso Deus as impelirá, e as expelirá de diante de vós; e vós possuireis a sua terra, como o Senhor vosso Deus vos tem prometido". Josué 23:5
"Na vossa paciência possuí as vossas almas." Lucas 21:19
"... Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver." Êxodo 14:13
"Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar." Isaías 43:3

L. M. S.

MAIOR QUE O TEMPLO, MAIOR QUE O PROFETA JONAS E MAIOR QUE SALOMÃO.

EIS AQUI ESTÁ QUEM É MAIOR QUE O TEMPLO, MAIOR QUE O PROFETA JONAS E MAIOR QUE SALOMÃO (Mateus 12:6,41-42)
Há alguns dias eu estava assistindo uma mensagem do pastor David Wilkerson e logo no começo dela, disse ele: "_Quando a Palavra de Deus chega com o seu poder, ela fará uma de duas coisas: QUEBRANTÁ-LO OU ENDURECÊ-LO". Imediatamente lembrei-me de Moisés levando a Palavra do Senhor ao Faraó egípcio. Depois, ainda trazendo à memória algumas passagens bíblicas, pensei na pregação de João Batista e nos ensinos de Jesus. Realmente é exata a observação do pregador.
Os ninivitas ouviram um profeta estrangeiro lhes dizer que o Deus de Israel, que não era o deles, mandava-os arrependerem-se de seus pecados e eles, ao ouvirem a "Palavra" poderosa, foram "quebrantados" em seus corações. Já o Faraó do Egito, mesmo diante dos sinais operados por Moisés, "endureceu" o seu coração tal como fizeram os fariseus, escribas e os principais dos sacerdotes, quando ouviram e viram o poder da doutrina de Jesus.
QUEBRANTÁ-LO OU ENDURECÊ-LO...
O pastor e evangelista Paul Washer em uma de suas pregações fez um comentário interessante. Ele disse que as igrejas estão cheias de cristãos não salvos. E por que não estão salvos? Porque não abriram seus corações para um verdadeiro encontro com o Senhor. Para exemplificar esta questão, Washer conta uma história assim: digamos que eu, sendo o preletor da reunião, chegue atrasado ao culto; alguns irão questionar meu atraso; ora, como desculpa, digo-lhes que me atrasei porque fui atropelado por um caminhão de trinta toneladas, o qual estava a uns cento e vinte quilômetros por hora e me acertou em cheio. As pessoas ficarão atônitas e pensarão que sou um mentiroso, ou um louco, ou que estou brincando, pois se a história fosse verdadeira, com certeza estaria morto ou despedaçado num hospital entre a vida e a morte. Mas, "Eis aqui está quem é maior que o Templo, Jonas, Salomão..." e muito maior que um caminhão de trinta toneladas a cento e vinte por hora, Jesus Cristo, o Filho de Deus. Pois o mesmo acontece com aqueles que têm um encontro com Deus e Sua Palavra, isto é, não podem ficar do jeito que eram, serão quebrantados ou endurecidos, serão destruídos ou edificados, salvos ou condenados... O que aprendo aqui é que não posso declarar-me um cristão, um salvo por Jesus, se continuo do mesmo jeito que eu era antes de encontrá-Lo.
VERDADEIRO ARREPENDIMENTO.
Uma das passagens bíblicas que eu mais gosto desde a minha infância, está em Lucas 23:39-43. Nela um dos ladrões que fora crucificado ao lado de Jesus, começa a pedir que Cristo desça da cruz e liberte-o dela, o outro, porém repreendendo-o, reconhece o Senhor como inocente, considera-se merecedor de sua condenação, e não pede isenção da sua cruz, mas apenas: "lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino". Este é o melhor exemplo de arrependimento na minha opinião; o verdadeiro arrependimento não rejeita a cruz, mas toma-a; o coração verdadeiramente arrependido não considera-se isento de culpa, mas culpado e digno de morte; o homem convertido não pede para Deus salvá-lo da sua cruz, mas apenas que lembre-se dele no Seu Reino. Amém!
L. M. S.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

HIPÓCRITA! TIRA A TRAVE DO TEU OLHO.

Significado de "trave" - Viga de grandes dimensões usada na construção de edifícios; trava, viga.
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão". (Mateus 7:1-5)
"Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, SE NÓS JULGÁSSEMOS A NÓS MESMOS, NÃO SERÍAMOS JULGADOS. Mas, QUANDO SOMOS JULGADOS, somos REPREENDIDOS PELO SENHOR, para não sermos condenados com o mundo". (1 Coríntios 11:27-32)
O apóstolo Paulo diz que quando a igreja se reúne, um tem salmo, outro tem doutrina, um tem revelação, outro tem língua e outro tem interpretação, todas estas coisas têm um só propósito: a edificação, isto é, a construção do Corpo de Cristo (1 Coríntios 14:26).
A "doutrina e a revelação" são itens muito importantes para a correção dos erros na Igreja, pois funcionam como um esquadro e prumo na construção de um edifício, o qual deve estar alinhado à sua base que, no caso da Igreja, esta base é Cristo, o fundamento dos apóstolos e dos profetas. Edificar sem dar crédito a isto, certamente condenará à queda toda a construção. A Palavra de Deus não é de domínio próprio de teólogos, mas de toda a congregação (Romanos 10:8) e sendo assim, todos irrestritamente devem submissão à exortação vinda de quem o Espírito Santo escolher, pois somente desta maneira o Corpo será edificado no Senhor.
Os jactanciosos fariseus detestavam ser exortados por Jesus; eles se achavam irrepreensíveis. Os fariseus atavam fardos pesados sobre os ombros dos outros, mas eles mesmos não os tocavam nem com um dedo (Mateus 23:4). 
Jesus disse: "Tira a trave dos teus olhos". Isto mesmo, tiremos aquilo que nos cega a visão espiritual, o empecilho da nossa vida e só depois estaremos aptos a limpar o pequeno cisco no olho do nosso irmão.
Muitos cristão pensam que em 1 Coríntios 11:27-32, Paulo está apenas dando instruções de como celebrar a liturgia da Ceia do Senhor, mas o apóstolo está falando também pela revelação do Espírito Santo, da vida cristã de cada crente em Jesus. Comer do pão e beber do cálice do Senhor indignamente trata-se dos que não sabem o que a Igreja é; pois não discernem, não entendem, não têm a compreensão do do que é o Corpo de Cristo, e nem sabem a sua função Nele; e por causa disso há muitos doentes espirituais e até mortos espirituais, num local onde deveria haver vida com abundância. A Igreja é um corpo onde cada membro trabalha para o bem comum deste corpo; quem comanda o corpo não é Jesus Cristo, que é a Cabeça do corpo, e pela regência do Seu Espírito Santo, O qual distribui dons e ministérios (funções) como Lhe apraz.
Deixemos de julgar os outros e passemos a julgar a nós mesmos. Se formos repreendidos pelo Senhor é porque Ele ainda nos ama e nos tem por seus filhos. Na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser motivo de alegria, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela (Hebreus 12:6;11).
FILHO MEU, NÃO DESPREZES A CORREÇÃO DE TEU PAI, E NÃO DEIXES O ENSINAMENTO DA TUA MÃE (Provérbios 1:8).
Ev. Levi.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

AÍ VEM O NOIVO, SAÍ-LHE AO ENCONTRO!

O cerco está se fechando, é chegada a última hora, até quando coxeareis entre dois pensamentos? É chegada a hora de decidir a quem quereis servir; se o Senhor Deus é o seu Deus servi-O, mas se o mundo é o seu deus então sirva-o, pois quem é limpo, limpe-se mais ainda, quem é impuro, suje-se mais, quem é justo, faça justiça e quem é injusto pratique a injustiça.
A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdará a incorrupção; não podeis servir a dois senhores porque amará apenas um e ao outro desprezará. Não amemos o mundo nem o que nele houver, pois quem ama o mundo não tem o Amor de Deus (Jesus Cristo) em si mesmo. Poderão andar dois num caminho se não estiverem de acordo? Ou, que comunhão tem as trevas com a Luz?
Vós sois o sal da Terra e a luz do mundo! Que serventia tem o sal insípido? Ou, qual é a utilidade para uma lâmpada escondida? Sal trate de salgar (conservar) ou será lançado fora e pisado pelos homens aos quais você não quis se revelar. Se tu és luz, suba ao velador e reflita Cristo por toda a casa, principalmente pela sua casa.
Não há vários caminhos, mas somente dois; o caminho apertado e de porta estreita (Jesus, a vereda da justiça) que conduz à vida eterna com Deus Pai, já o outro de porta larga e de caminho espaçoso é chamado de mundo e estrada da perdição, pois conduz à morte e ao sofrimento eterno.
Tenha em mente isto: que todas as coisas podem até serem lícitas (legais), mas nem todas elas nos convêm, porque tudo o que há no mundo, os desejos da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo e, se alguém quiser vir a Jesus, negue-se a si mesmo, beba do Seu cálice, leve sobre si as marcas de Cristo, despoje-se do velho "eu" e adquira o tesouro no céu; coma do maná escondido que só o Senhor pode dar, não estime a sua vida até a morte, pois quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á, mas quem perdê-la por amor de Cristo achá-la-á. E no meio de uma geração perversa resplandeçamos como astros iluminados pela luz de Jesus Cristo, o nosso Salvador, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Amém!      
L. M. S.
REFERÊNCIAS: 1 João 2:18,  1 Reis 18:21, Josué 24:15,  Apocalipse 22:11,  
1 Coríntios 15:50, Lucas 16:13, 1 João 2:15,  Amós 3:3, 2 Coríntios 6:14,
Mateus 5:13, Mateus 5:14 e 15,  Mateus 7:13 e 14, Coríntios 10:23,  1 João 2:16,
Lucas 9:23,  1 Coríntios 11:28, Hebreus 13:13, Colossenses 3:5,  Mateus 6:20.
Apocalipse 2:17,  Apocalipse 12:11,  Marcos 8:35, Filipenses 2:15, 1 Tim

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE? DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

"Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte" (Apocalipse 20:6)
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se viveres para ti mesmo, não é ao reino de Deus que pertences.
Se não reconheces o senhorio de Cristo, não há lugar para ti no reino de Deus.
Se não és humilde de espírito, não és cidadão do Reino dos Céus.
 
Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual deles tu serves?
Se amas o pecado, não é a Deus que serves.
Se viveres para fazer a tua própria vontade, de Deus não és súdito.
Se almejas glórias, riquezas e os louvores deste mundo, não tens tesouro guardado no céu.
Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.                                                                            O caminho estreito é apertado e dificultoso.
Jesus é esse caminho;
Para encontrá-lo é necessário renunciar-se a si mesmo.
Para caminhá-lo deve-se tomar diariamente a cruz.
Para completá-lo é preciso seguir após Cristo até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia...
Nele também não há vida eterna, mas morte.
Por qual caminho tu andas?
Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem dele come tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito,
Pois sacia-se de paz, de esperança e da própria vida de Deus.
 
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem dele se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida.                                           Podem até confundir, mas quando digeridos, não produzem vida, apenas morte.
Produzem muita atividade e obras, aparência de bondade e religiosidade,
Mas não a verdadeira vida, isto é, a eterna, que só em Jesus pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença,
Pois não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore te alimentas?
Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar ou não se decidir...
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-Lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito,                                                                                             Nem andará a nossa jornada, ou tomará nossa cruz.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida,
A árvore do conhecimento do bem e do mal sempre produz frutos mais tentadores.
Todos temos que tomar uma decisão:
Deixar o reino das trevas e vir para o Reino da Gloriosa Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus,
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar para caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento e desejar que Jesus frutifique em nós.
Ninguém está dispensado desta decisão,
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados, pois é atual e para todos.                                     Na verdade, é o maior e mais importante tema da atualidade.
Deve ter primazia nas prioridades. Nada é mais importante.
POR QUÊ?! Porque também só há duas ETERNIDADES: O CÉU OU O INFERNO.
A vida aqui é passageira e enganosa, Mas depois é para sempre, eterno e imutável.
Onde passar a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
A qual senhor servimos, em qual caminho andamos,                                                                             E de qual árvore nos alimentamos HOJE.
O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.
O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.
L. M. S.


A FÉ É CRISTO.

1. Quem tem o testemunho da Lei e dos Profetas? (Romanos 3:21) 
2. Por quem, aquele que é justificado vive? (gálatas 3:11)
3. A quem pertencemos para a conservação de nossas almas? (Hebreus 10:39)
4. A quem todas as nações devem obediência? (Romanos 16:25 -26)
5. Quem é a fé que justifica aos circuncidados e incircuncisos? (Romanos 3:30)


O apóstolo Paulo assim descreve a ‘fé’ pela qual o homem obtém a vida: "Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar" ( Gálatas 3:23 ). A ‘fé’ que havia de vir e ser manifesta àqueles que estavam debaixo da Lei e dos rudimentos do mundo, não contempla outra interpretação: a fé é Cristo.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

OS IRMÃOS DE JESUS - OS FILHOS DE MARIA E JOSÉ.

JESUS TEVE IRMÃOS.
Grego Koiné: ADELPHÓS - irmão - Mateus 12.46,47 e cap. 13.55-56; Marcos 6.31; João 2.12 e cap.7:5; Atos 1.14; Coríntios 9.5 e Gálatas 1.19; ANEPSIÓS - primo - Colossenses 4.10; SUNGENES ou SYNGUENES - parentes - Romanos 16.11.
Por Paulo Cristiano
Indubitavelmente, este é um assunto já resolvido no meio protestante tradicional devido à abundância de textos nas Escrituras neotestamentária que o elucidam. Poderíamos até considerá-lo obsoleto se não fosse pelo mariocentrismo, doutrina da Igreja Católica Romana que teima em admitir que Maria permaneceu virgem após o parto (virginitas post partum), o que torna parte dessa teologia um verdadeiro desvario e um grande óbice ao verdadeiro cristianismo ortodoxo.
Durante séculos, a mariologia tem sofrido evoluções cada vez mais ousadas, e o tempo é testemunha disso:
• Em 400 d.C, Maria foi proclamada “Mãe de Deus”;
• Em 1854, a “Imaculada Conceição de Maria” torna-se dogma;
• Em 1950, a “Assunção de Maria” vira artigo de fé.
Hoje, cogita-se em colocar Maria junto à Trindade divina, formando assim uma quaternidade. O catolicismo está criando cada vez mais uma Maria totalmente diferente daquela apresentada pelos evangelhos. Ao inventarem supostos pais para Maria, Santa Ana e São Joaquim, baseados em livros apócrifos, os católicos ao mesmo tempo omitiram a verdadeira família de Maria e roubaram-lhe a nobre missão de mãe.
Origens dessa doutrina
Não se sabe ao certo onde e como começou a acreditar-se que os irmãos de Jesus, de quem tanto a Bíblia fala e “de modo explícito”, eram apenas seus primos ou irmãos em sentido espiritual (versão Romana) ou meio-irmãos de um casamento anterior de José (versão Grega). Parece que isso surgiu com uma deturpação da resposta de um soldado romano chamado Pantera aos judeus que acusavam Maria de cometer adultério (Atos de Pilatos 11.3 e Talmud, séc. II). No ponto de vista católico, Jesus seria um filho bastardo desse suposto soldado.
O fato é que essa doutrina ganhou força somente após o século IV, com Jerônimo. Até então, era praticamente desconhecida pelos antigos escritores pré-niceno. Como de praxe, é mais uma das invencionices da Igreja Católica.
Um dos pais primitivos que mais colaborou para que essa distorção criasse corpo foi Orígenes, que se baseou em duas obras apócrifas: o “Proto-Evangelho de Tiago” e o “Evangelho de Pedro”, de meados do século II. Não demorou muito, Epifânio seguiu os passos de Orígenes e acabou abraçando tal idéia.
É interessante notar que Orígenes, Epifânio e Jerônimo eram adeptos do ascetismo e da vida monástica que incluía a castidade. Orígenes, segundo alguns historiadores, chegou a castrar-se! Mais tarde, porém, essa teoria sobre os irmãos de Jesus foi desenvolvida e aperfeiçoada. Empacotada de modo sofismável pelos teólogos católicos, é agora um dos dogmas do catolicismo romano.
O que muitos protestantes talvez não saibam é que até mesmo os primeiros reformadores como Lutero e Calvino criam na virgindade perpétua de Maria. Mas, por outro lado, é bom frisarmos que muitos pais primitivos como Hegesipo, Tertuliano, Irineu e, posteriormente, Eusébio e Helvídio defendiam a idéia de que os irmãos de Jesus eram de fato seus irmãos carnais. A mesma defesa é feita atualmente por uma maioria esmagadora de protestantes e também por alguns teólogos católicos como os dois exegetas (católicos) John. P. Meier e Xabier Pikaza, que defendem a tese dos irmãos de Jesus como irmãos de sangue, filhos de José e Maria.
Analisando o evangelho de Mateus
O texto de Mateus 1.25 afirma o seguinte: “e não a conheceu enquanto (até que) ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”.
Para os protestantes, a referência bíblica em apreço parece ser, a princípio, uma fortaleza inexpugnável, e não é para menos, pois diz categoricamente que José não a conheceu “até” ou “enquanto” (heos, hou) ela não deu à luz. Ora, o que depreende e subentende-se é que, após o parto, Maria teve relações sexuais com seu marido como qualquer casal judeu normal de seu tempo! Parece ser esta a preocupação principal do evangelista ao transmitir sua mensagem. Mas, por outro lado, devemos concordar com nossos antagonistas romanos em que há casos em que Mateus usa a preposição “até” para dizer que não houve mudança após a ocorrência de determinado evento. Por exemplo, “Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o pavio que fumega, até que faça triunfar o juízo” (Mt 12.20). É claro que o texto não está dizendo que o manso Messias será um ditador cruel após o triunfo do juízo.
Outros textos bíblicos, além de Mateus, podem ser usados como exemplo: Salmo 110.1 e 1 Timóteo 4.13. Mas podemos ver Mateus usando a preposição “até” (que indica um limite de tempo, nos espaços, ou nas ações) quando o contexto diz claramente que há mudança. Vejamos: “E, havendo eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (Mt 2.13).
Assim, tomar este trecho de forma isolada não é de modo nenhum conclusivo para ambas as partes; não resolve o problema. Se quisermos obter uma ideia mais clara do assunto teremos de nos voltar para um contexto maior e achar algo fora desse trecho que complete esta lacuna e dirima a incógnita. Será que Mateus usou a preposição “até” para indicar mudança ou não? Resolveremos isso usando dois princípios de interpretação: o contexto imediato e o contexto mais lato.
É notório que os casamentos orientais da época de Jesus eram, sem sombra de dúvida, bem diferentes dos do nosso tempo. Mateus declara que Maria estava desposada (entenda-se noiva) com José. Diz ainda que ele não a “conheceu até” (Mt 1.18). Algumas vezes a palavra “conhecer” é usada na Bíblia de modo figurado, significando relação sexual (Gn 4.25), e, neste caso, o contexto apóia este sentido.
A voz dos outros evangelistas
Outro fator que corrobora com a interpretação acima é o fato de Lucas ter usado a expressão grega prototokos, que significa “Primogênito”, em relação ao nascimento de Cristo: “e teve a seu filho primogênito...” (Lc 2.7).
Se Lucas quisesse dizer que Jesus foi o único filho de Maria, teria usado, de modo inequívoco, a expressão monogenes (unigênito, em português) que significa “[filho] único gerado”, como acontece em João 3.16. Mas não, ele usou, de modo consciente, o termo certo: “primogênito”, indicando que Jesus foi apenas o “primeiro” filho de Maria, e não o “único”.
Se Jesus tivesse sido o único filho de Maria, os evangelistas mostrariam isso, de modo explícito, em seus escritos. Mas não é isso que constatamos no Novo Testamento.
O que diz o Novo Testamento
Uma leitura superficial do Novo Testamento, em especial dos evangelhos, mostrará, sem sombra de dúvida, que Jesus Cristo teve irmãos e irmãs (Mt 12.46,47, 13.55-56; Mc 6.3). E ainda nos dão os nomes dos irmãos: Tiago, José, Simão e Judas. E essas pessoas aparecem sempre relacionadas com Maria, mãe de Jesus, o que nos dá a impressão de que os escritores e os evangelistas quiseram nos transmitir o quadro de uma família composta por mãe e filhos. Vejamos: “Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe. Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo” (Mt 12.46-47).
Depois do milagre em Caná, Maria e os irmãos do Senhor aparecem juntos: “Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (Jo 2.12).
Em outra ocasião, Maria e seus irmãos mandam chamá-lo: “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo” (Mc 3.31). João acrescenta que nem os seus criam em Jesus: “Pois nem seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). E, por último, os irmãos de Jesus aparecem no cenáculo orando com Maria: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1.14).
Resposta a um suposto argumento
Não conseguindo desmentir o consenso cristalino das Escrituras, os mestres romanistas acabam forjando sofismas cada vez mais mascarados de piedade que, aos poucos, vão alcançando a mente e o coração dos adeptos católicos. Todavia, quando confrontados com a Bíblia, tais disparates revelam ser apenas paliativos ardilosos que, por vezes, acabam sendo pulverizados diante dos fartos argumentos bíblicos. Na tentativa de esquivar-se dos argumentos protestantes, os líderes católicos desenterram, das ruínas medievais, teses falaciosas floreadas com terminologias teológicas modernas para causar impressão. Uma dessas teses tenta transferir os irmãos de Jesus para uma outra Maria e, para alcançar esse objetivo, faz verdadeiro malabarismo com os nomes bíblicos. Consegue fazer uma combinação engenhosa com os textos de Marcos 6.3, 3.18, 15.14, 16.1 e João 19.25. Diz que Maria, mãe de Tiago (o menor) e de José é irmã de Maria (a mãe de Jesus) e mulher de Cleofas, a quem confundem com Alfeu. Resumindo: esses “irmãos” (Tiago e José) de Marcos 6.3, segundo essa teoria, na verdade seriam primos de Jesus. Uma explicação plausível e uma suposta base “bíblica” para a questão. Ledo engano!
Um argumento de fácil refutação
Contudo, não há nada no texto que insinua ser Alfeu cunhado de Maria! Naquela época, esses nomes eram comuns! Demais disso, a Bíblia não relata o nome da irmã de Maria, e é pouco provável que duas irmãs tivessem o mesmo nome. Suponhamos, por um momento, que isso fosse verdade! Não é estranho que esses personagens apareçam sempre junto a Maria, sua “tia”, e nunca junto à sua verdadeira mãe?!
Outros ainda insistem no fato de que aqueles irmãos de Jesus na verdade seriam seus discípulos, simplesmente porque na igreja todos os discípulos de Cristo são chamados de “irmãos”.
Esse parece ser o argumento mais inócuo, pois a Bíblia faz nítida distinção entre ‘seus discípulos” e os “irmãos” do Senhor (Jo 2.12; At 1.13,14). Todavia, a maior dificuldade enfrentada por esse argumento é que o texto diz que nem “seus irmãos criam nele” (Jo 7.3,5,10). Ora, como então poderiam ser seus discípulos?!
O significado de irmãos na Bíblia
Em Mateus 12.47, na Bíblia católica, versão dos “Monges Maredsous”, o tradutor teceu o seguinte comentário sobre os “irmãos” de Jesus no rodapé da página: “Irmãos: na língua hebraica esta palavra pode significar também ‘parentes próximos’ ou ‘primos’, como neste caso. Exemplo: Abraão, tio de Lot, chama-o com a designação de irmão (Gn 11.27; 13.8)”.
Outro estudioso católico afirma: “Assim sendo, é possível que por detrás dos ‘irmãos’ e ‘irmãs’ de Jesus estejam seus ‘primos’ ou ‘parentes’1.
Refutação bíblica: Não existe um só caso na Bíblia, e principalmente no Novo Testamento, em que a palavra grega adelphós (irmão) é traduzida por primo ou parente. Das 343 vezes em que o N.T usa o termo adelphós, ele apresenta dois sentidos para a palavra “irmão”: a de irmão legítimo (carnal) e o metafórico.
Sentido metafórico: Neste sentido, enquadram-se todos os textos sobre os seguidores de Jesus (Mc 3.35), os cristãos da igreja (1Co 1.1), os judeus (Rm 9.3) e os seres humanos em geral (Hb 2.11,17). É obvio que as referências nos evangelhos e nas epístolas aos “irmãos” (filhos de Maria) de Jesus não se enquadram nesta categoria.
Sentido literal: É justamente neste sentido que a palavra irmãos (no plural) é usada, em sua grande maioria, na Bíblia. Nenhum estudioso católico jamais traduziu esta palavra como primos ou irmãos espirituais. As Escrituras não deixam nenhuma dúvida quanto a esse assunto. Duvido que alguém leia os textos que seguem e consiga empregar o sentido de primo ou irmão espiritual onde aparece a palavra irmãos.
“E, passando mais adiante, viu outros dois (irmãos) Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou” (Mt 4.21).
“E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” (Mt 19.29).
A Bíblia deixa patente que quando a palavra “irmãos” aparece junto aos termos “pai” e “mãe” ela denota filiação legítima de sangue, e isto ninguém consegue eclipsar. Compare: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?” (Mt 13.55).
Nas quinze ocorrências em que é empregado o termo adelphós em relação a Jesus o sentido básico é de irmãos legítimos. Mas alguns podem objetar dizendo que a palavra hebraica ah (irmão) aparece várias vezes significando irmãos não de sangue, mas primos ou sobrinhos. É verdade que a língua hebraica tinha um vocabulário um pouco pobre e, por isso, não possuía uma palavra específica para primos ou parentes. Então utilizava a expressão “irmão” de modo lato (Gn 29.12, 24.48)
Esse artifício, no entanto, não é suficiente para que os católicos se esquivem da derrocada teológica! A palavra “irmão”, no hebraico, pode significar primo, mas, mesmo neste caso, temos de tomar cuidado. Geralmente, quando a palavra “irmão” é empregada no sentido de parente próximo o contexto esclarece a questão (1Cr 23.21-22). Além disso, o Novo Testamento foi escrito em grego, e não em hebraico. Será que no grego Coiné, língua na qual foi escrito o Novo Testamento, existia esta distinção praticamente ausente no hebraico? Vejamos.
Termos do Novo Testamento para irmãos e primos
Não devemos nos esquecer de que quando o Novo Testamento faz referências aos irmãos de Jesus o contexto não traz nenhum tipo de esclarecimento adicional, como acontece no Antigo Testamento. Além disso, os escritores sabiam a diferença entre os termos irmão (adelphós), primo (anepsiós) e parentes (sungenes). Mesmo Paulo, que usava bastante metáfora, sabia usar com distinção essas palavras. Tanto é que escreveu sobre os “irmãos” de Jesus sem deixar nenhuma dúvida ao laço carnal entre o Senhor e seus irmãos. Vejamos: “Não temos nós direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1Co 9.5). “Mas não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gl 1.19).
Como já falamos, e isso é interessante, o apóstolo Paulo sabia perfeitamente usar a palavra correta para primo (anepsiós) e parente (sungenes) em suas epístolas. Não havia motivo de confusão! “Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o primo de Barnabé...” (Cl 4.10). “Saudai a Herodião, meu parente” (Rm 16.11).
Caso a tese católica estivesse correta, o apóstolo poderia muito bem ter usado a expressão hoi anepsiós Kyriou (primos do Senhor), e não adelphói tou Kyriou (irmãos do Senhor), até porque os irmãos de Jesus estavam vivos quando o apóstolo escreveu as duas epístolas.
Argumentos contraproducentes
Diante do exposto, a única consideração plausível a que podemos chegar é que os “irmãos” de Jesus eram realmente seus irmãos legítimos. É justamente esse o sentido do termo adelphós no Novo Testamento. Apesar de todo o esforço empregado pelos católicos para defender a virgindade perpétua de Maria, seus argumentos são totalmente contraproducentes.
O Salmo 69 é um texto profético com força suficiente para desmantelar o arcabouço erigido pelas artimanhas teológicas católicas. Qualquer exegeta que ler esse salmo terá de admitir que se trata de um salmo messiânico, ou seja, um salmo que fala sobre o ministério e a vida de Jesus, o Messias. No verso 8, o autor descreve perfeitamente a família de Jesus sem deixar dúvidas quanto à legitimidade carnal de parentesco entre eles. Vejamos: “Tornei-me como um estranho para os meus irmãos, e um desconhecido para os filhos de minha mãe”.
Quando, então, comparado com alguns textos do Novo Testamento, João 7.3-8 por exemplo, o Salmo 69 torna-se um argumento esmagador contra a teoria católica. “Disseram-lhe, então, seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser conhecido. Já que fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem seus irmãos criam nele. Disse-lhes, então, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está presente. O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más. Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo”.
Compreendemos agora, por meio desse texto, o porquê de Jesus ter deixado sua mãe aos cuidados de João, e não de seus irmãos!
Notas:
Tire Suas Dúvidas Sobre a Bíblia – José Bortolini pág. 100, editora Paulus.
Obras Consultadas
O Catolicismo Romano. Adolfo Robleto
Novo Testamento Trilíngue. Vida Nova
Concordância Fiel do Novo Testamento,
Vols. I e II. Fiel
História Eclesiástica. Eusébio de Cesaréia.CPAD.
Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Norman Geisler & Thomas Howe. Mundo Cristãos

domingo, 22 de fevereiro de 2015

A ESCOLA DO DESERTO - CURSO PREPARATÓRIO DE CRENTES.

Deuteronômio 8:2-5
"E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus".
Alguns que se dizem crentes em Deus são como a parábola da semente que caiu em meio às pedras, ou da semente em meio aos espinhos: recebem com a Palavra com alegria, mas não criam raiz, pois escandalizam-se quando são provados, outros são sufocados pelos cuidados da carne e não produzem fruto.
Os personagens que se destacaram na história bíblica, claramente se vê em suas vidas um item de grande importância para prepará-los: "O DESERTO".
Abraão, Jacó, Moisés, Josué e a nação de Israel, Davi, Elias, João Batista e Jesus Cristo, todos estes frequentaram a Escola Preparatória do Deserto, antes de iniciar um ministério de vitórias, a saber, o ministério do Espírito Santo.
Veja:
1. Abraão saiu do meio dos seus parentes a habitou em terra estranha, onde aprendeu a confiar somente em Deus (Hebreus 11:9);
2. Jacó teve a visão do Senhor e fez um pacto com Ele num lugar desértico (Gênesis 28:10-22);
3. Moisés encontrou-se com Deus no deserto (Êxodo 3:1-6);
4. Josué foi preparado no deserto, pois era o moço que servia a Moisés (Êxodo 24:13);
5. A Nação de Israel peregrinou por 40 anos no deserto até a terra da promessa (Amós 2:10);
6. Davi viveu no deserto antes de assumir o trono de Israel (1 Samuel 23:14);
7. Elias tinha o deserto como o seu lugar de encontro com Deus (1 Reis 19:4-18);
8. João Batista iniciou seu ministério no deserto onde lhe veio a Palavra do Senhor (Mateus 3:1; Marcos 1:4; Lucas 3:2);
9. Jesus jejuou por 40 dias no deserto antes de começar a anunciar o Reino dos Céus (Mateus 4:1; Lucas 4:1) e fez dos lugares ermos o seu ponto de oração (Marcos 1:35).
Na Escola do Deserto os heróis da fé aprenderam a depender exclusivamente do Senhor. Nela, os que alcançaram a justiça de Deus, foram preparados para que pela fé vencessem reinos, praticassem a justiça, alcançassem promessas, fechassem as bocas dos leões, apagassem a força do fogo, escapassem do fio da espada, pois sendo já experimentados, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos; mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados ao meio, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles, desamparados, aflitos e maltratados, homens e mulheres dos quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra (Hebreus 11:33-38). Em tudo provados, mas em toda prova aprovados, pois tinham em seus currículos o Deserto como escola.
Assim como um soldado sofre no treinamento para suportar as agruras da guerra, assim também Deus nos envia ao deserto para sermos testados, provados e refinados para que a prova da nossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo (1 Pedro 1:7). Amém!
L. M. S.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O EVANGELHO É CRUZ.

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Mateus 16:24
E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23
E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Marcos 8:34
E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Mateus 10:38
E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Marcos 10:21
Acho que a maioria dos cristãos atuais querem passar por cima destas verdades.
Hoje eu fiz algo, não sei porquê, que não costumo fazer: assistir TV. Ao mudar de canal em canal, deparei-me com uma cena absurda: Um sujeito vendendo uns lenços abençoados por um fulano de tal pelo preço de cem reais cada, e ainda anunciava que as primeiras mil pessoas que ligassem pedindo o lenço receberiam a solução dos seus problemas em apenas sete dias. Enquanto o vendedor de lenços falava, eu pensava comigo: "quem será o bobo que vai cair nessa"? Logo após isso, o mesmo sujeito pôs no ar as filmagens de uma das campanhas daquela "instituição religiosa", campanha intitulada: "As Portas Jeová Jireh". Nas filmagens havia uma fila de multidão de pessoas munidas de envelopes passando por entre arcos dourados e vários obreiros botando as mãos sobre elas. Quando as pessoas atravessavam o último arco, elas entregavam seus envelopes para alguns dos homens e mulheres que estavam ali para este propósito. Bom, vendo isto, eu tive a minha resposta...
É comum em alguns fóruns na internet vermos debates concernentes aos mercadores da fé atuais. É comum também que nesses fóruns hajam ataques generalizados contra todas as religiões, pois para alguns, os erros de uns tornam-se erros de todos. Mas o que mais me intriga é que várias pessoas defendem estas práticas mercadológicas da religiosidade.
O apóstolo Paulo diz: "A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade" (2 Tessalonicenses 2:9-12).
Paulo refere-se ao homem do pecado (O Iníquo), mas também diz que o ministério da injustiça já opera no meio da igreja (verso 7) e todos aqueles que não desejam a verdade, pois amam a mentira, Deus os entregará às suas paixões para que, no "Dia do Juízo", os que tiveram prazer na iniquidade sejam condenados ao Lago de Fogo juntos com o Diabo e seus anjos.
O Evangelho de Cristo ensina que cada deve um tomar sobre si a sua própria cruz e segui-Lo, e para segui-Lo é preciso negar as paixões da carne, é preciso despojar-se da velha natureza e vestir-se da celestial, é o viver para Deus e morrer para o mundo; o Evangelho é andar em Espírito, viver Nele e esperar a morada celeste que Jesus nos foi preparar. QUEM BUSCA NESTA TERRA ALIVIAR-SE DE SUA CRUZ, NUNCA SERÁ DISCÍPULO DE CRISTO, POIS O NOSSO DESCANSO NÃO É AQUI.
Quem ama a mentira passará a eternidade com o pai da mentira - o Diabo. Mas quem ama a verdade viverá eternamente com Deus. "ESCOLHEI, POIS AGORA A QUEM QUEREIS SERVIR! PORÉM EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR!" (Josué 24:15, 1 Reis 18:21)
L. M. S.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS (Eclesiastes 4:9-12).

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (Eclesiastes 4:9-12).

O problema maior nos casamentos é a insubmissão à Palavra Deus; as pessoas se tornaram egoístas buscando mais a felicidade individual do que a do casal, como se num casamento ainda houvesse "dois", mas Jesus disse que quando um homem e uma mulher se casam eles se tornam apenas "um" indivíduo e não mais dois; uma só carne onde o marido se completa na mulher e a mulher se completa no marido. Quando o Senhor está no lar, não se busca o bem próprio, mas o bem do seu cônjuge. O apóstolo Paulo disse que um santifica o outro e assim os filhos são benditos. Destarte, a felicidade de um se dará quando este buscar a felicidade do outro.

"O cordão de três dobras não se arrebenta facilmente". Se o Espírito Santo for “a terceira dobra do enlace", coisas como o divórcio, o adultério, a violência conjugal, a depressão, a insatisfação relacional, e toda e qualquer miséria desaparecerão do lar; pois pais problemáticos resultarão em filhos problemáticos, mas se a paz do Senhor Jesus Cristo estiver com o casal, todo o lar terá paz.

1 Coríntios 7:14 – “Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos”.

Ev. Levi.

REMISSÃO TOTAL EXPRESSA E TÁCITA.

REMISSÃO TOTAL EXPRESSA E TÁCITA

REMISSÃO: No Direito das obrigações, a remissão é uma forma de extinção da obrigação pela qual o credor perdoa a dívida do devedor, não pretendendo mais exigi-la. Para caracterizar-se como remissão, a relação obrigacional deve respeitar os seguintes requisitos: ânimo ou vontade do credor para perdoar e aceitação do perdão pelo devedor, caracterizando, assim, a remissão como de natureza bilateral. O perdão, na remissão, pode ser: "TOTAL", a dívida é integralmente perdoada; "parcial": o credor só recebe parte da dívida, subsistindo o débito. Com relação à forma, a remissão pode ser: "EXPRESSA", a remissão ocorre na forma escrita ou verbal, e o credor declara não mais ter interesse em receber a dívida;
"TÁCITA": quando ocorre a devolução voluntária da obrigação, ou mesmo a própria destruição do título desta, sem que seja averbado ou escrito o perdão.
"... e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;..." (Colossenses 2:13-14)
"Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; e, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida." (Mateus 18:23-27)
"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a REMISSÃO DAS OFENSAS, segundo as riquezas da sua graça,..." (Efésios 1:3-7)
ASSIM É O PERDÃO OFERECIDO POR DEUS PAI EM SEU FILHO JESUS CRISTO: TOTAL, EXPRESSO E TÁCITO.
L. M. S.


NEM "TRANSUBSTANCIAÇÃO", NEM "CONSUBSTANCIAÇÃO".


Transubstanciação é a doutrina que crê na transformação do pão e do vinho na substância do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo após o ato de consagração, isto é, nessa doutrina acredita-se na presença real de Cristo na Eucaristia (Ceia do Senhor).

Consubstanciação é o termo que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do sangue de Cristo com a substância do pão e do vinho. Assim sendo, o verdadeiro corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente EM, COM e SOB a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se a definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão e do vinho sejam transformadas na substância do corpo e sangue de Jesus.

Mateus 16:6-8,11-12 - "E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. E eles arrazoavam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pouca fé, sobre o não terdes trazido pão? Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus? Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus."


1 Coríntios 10:14-17, 24 - "Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão. Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem."


1 Coríntios 11:20-21,28-31 - "De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, NÃO DISCERNINDO O CORPO DO SENHOR. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados."

COMER DE UM PÃO E BEBER DE UM CÁLICE NÃO SIGNIFICA NADA SE ISSO NÃO É FEITO E PRATICADO DIARIAMENTE ENTRE OS MEMBROS DO CORPO DE CRISTO NO AMOR DE DELE. A VERDADEIRA COMUNHÃO (CEIA DO SENHOR) SE FAZ NO AMOR MANIFESTADO DIARIAMENTE ENTRE OS IRMÃOS, ATRAVÉS DAS BOAS OBRAS PRATICADAS UNS PARA COM OS OUTROS (PARTILHA DE BENS EM SOCORRO DOS NECESSITADOS, BOM TESTEMUNHO CRISTÃO, SOFRER AS DORES DO PRÓXIMO, SERVIR SEMPRE, TER APREÇO PELOS IRMÃOS, SER HOSPITALEIRO, VIVER EM UNIÃO, ETC). 

O CORPO DE CRISTO É A IGREJA, LOGO A IGREJA DEVE SER SANTA, O PÃO DA CEIA DO SENHOR NÃO É SANTO, POIS É APENAS UM SÍMBOLO DO QUE REPRESENTA A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO. O PÃO NÃO SE TRANSFORMA NA CARNE DE CRISTO E NEM CONTÉM NADA MÁGICO DEPOIS DA AÇÃO DE GRAÇAS (ORAÇÃO), CONTINUA SENDO UM SIMPLES PÃO, OU SEJA O PÃO DA CEIA NÃO É JESUS E TAMBÉM NÃO CONTÉM A SUBSTÂNCIA DE CRISTO NELE. DA MESMA MANEIRA O CÁLICE QUE PARTILHAMOS, NÃO É E NEM CONTÉM O SANGUE DE JESUS, MAS DEMONSTRA-NOS SIMBOLICAMENTE QUE, MESMO SENDO MUITOS, TODOS COMUNGAMOS DE UMA MESMA VIDA COMO IRMÃOS CONSANGUÍNEOS (FILHOS DE UM MESMO PAI). 

AS ESCRITURAS SAGRADAS QUEREM NOS ENSINAR QUE OS OBJETOS (PÃO E CÁLICE) SIMBOLIZAM A COMUNHÃO E A UNIDADE QUE DEVE EXISTIR ENTRE OS QUE SÃO DE JESUS. QUEM SE IMPORTA COM O TIPO DO PÃO E DO VINHO DA CEIA DO SENHOR (SE O PÃO É SEM FERMENTO OU SE O VINHO É SEM MISTURA), NÃO TEM A MÍNIMA IDEIA DO QUE É O CORPO DE CRISTO, OU SEJA, ESTÁ APEGADO AO TERRENO E NÃO COMPREENDE AS COISAS DO ESPÍRITO, ESTÁ DOENTE, FRACO E DORMENTE, ENGANANDO-SE A SI MESMO PELO QUE VÊ. 

"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam." (1 Coríntios 2:9)

"PORTANTO DEIXEMOS DE TODA A IDOLATRIA!"

L. M. S.


A LOUCURA DE DEUS É MAIS SÁBIA DO QUE A LÓGICA HUMANA.

A LOUCURA DE DEUS É MAIS SÁBIA DO QUE A LÓGICA HUMANA.

A Bíblia diz que a "loucura de Deus" é mais sábia do que a lógica dos homens (1 Coríntios 1:25), porque a mensagem salvadora de Cristo na cruz é loucura para os que não aceitam-na (1 Coríntios 1:18), já que pela sabedoria humana não se consegue conhecer ao Pai Celeste, visto que, se os homens pudessem conhecê-Lo, Jesus (O Verbo de Deus) não precisaria ter vindo ao mundo para reconciliá-lo com Deus. O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente (1 Coríntios 2:14), por isso no diálogo entre Jesus e Nicodemos no capítulo 3 do evangelho de João, Cristo enfatizou o "novo nascimento". Nicodemos ficou perplexo e disse: "como pode ser isso, poderei eu retornar ao ventre e nascer?! _A réplica de Jesus foi: "nascer da água e do Espírito, a carne é apenas carne, a carne para nada aproveita; as palavras que vos digo são Espírito e vida (João 6:63). _Se houvesse uma lei (obras) que pudesse vivificar a justiça, na verdade, teria sido pela lei (Gálatas 3:21), por isso a boa nova (evangelho) é esta: "somos salvos da condenação eterna pelas OBRAS DE CRISTO", isto é, não alcançamos o perdão divino pelas obras de justiça que praticarmos, mas pela misericórdia divina, que nos salva através da lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo (Tito 3:5), assim como pelo pecado de Adão veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só, a saber, Jesus Cristo, a Graça veio sobre todos os homens para justificação diante de Deus (Romanos 5:18). O Espírito Santo nos dá o entendimento das Escrituras Sagradas, pois elas não são de particular interpretação (2 Pedro 1:20), e assim deixemos toda a raiz de amargura, obras mortas, pois se não vivemos no amor de Cristo, não estamos Nele e negamos-Lhe o poder; se O negarmos, Ele também nos negará (2 Timóteo 2:12).
L. M. S.


A DEUS SEJA TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA.

A DEUS SEJA TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA.

Um certo padre disse que os protestantes têm uma dívida com a Igreja Católica porque ela foi a Igreja responsável pela preservação da Bíblia nos tempos em que não havia a tecnologia da impressão. Disse ainda que muitos protestantes pensam que as Escrituras caíram do céu com capa e zíper e antes de falar  mal da Igreja Católica deveriam reconhecê-la pelos seus feitos notórios. Bem, os primeiros cristãos também não tiveram que se preocupar de onde veio a Torá e os Livros dos profetas, no entanto os escribas e fariseus que, desde o retorno do cativeiro foram os responsáveis pela preservação das Escrituras Sagradas, distorciam os seus ensinos e conduziam o povo ao inferno. Estes doutores da Lei, foram os mesmos que não queriam ouvir a verdade dita por Jesus, foram estes os mesmos homens que conspiraram para matá-Lo, Cristo chamava-os de hipócritas, sim, eram os preservadores dos escritos religiosos antigos que não reconheceram o Messias quando o viram, nem ao menos pelos sinais e maravilhas que Jesus operava no meio deles.

"Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele. Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos,..." (João 10:37-39). Portanto ser guardador dos escritos sagrados não confere à Igreja Católica nenhuma honraria especial.

L. M. S.  

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ética e Moral

O que é Ética e Moral:
No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

A RELIGIÃO PURA DIANTE DE DEUS (Tiago 1:27)

A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. Tiago 1:27

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1

E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro 2:3
Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. Oséias 6:6
Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Romanos 3:20
A obrigação de ser dizimista nas igrejas, contrário à Graça de Deus, pois as imposições são características de preceitos legais e não do favor divino. É sabido por todos os evangélicos que os que não dizimam, não podem exercer ministério em suas congregações, a contribuições tornaram-se obrigatórias, é o legalismo inserido no meio, onde somente a Graça deveria abundar. Na 2° Epístola aos Coríntios, Paulo ensina como deve ser a contribuição dos que vivem por Cristo: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:7".
L. M. S.

A OFERTA DE CAIM (Gênesis 4. 3-7). .

A OFERTA DE CAIM.
Estava pensando hoje sobre a oferta de Caim e da sua rejeição, fato este relatado para o nosso ensino em Gênesis 4. 3-7. 
Podemos observar que apesar de Caim e Abel serem irmãos, eles seguiram caminhos diferentes: "Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra" (Gênesis 4:2).
Ao passar dos anos eles trouxeram ofertas para Deus: "Caim trouxe o fruto da terra" (Gênesis 4:3), " Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta" (Gênesis 4:4). "Para Caim e para a sua oferta, Deus não atentou. Irou-se Caim e ficou com seu semblante caído" (Gênesis 4:5). 
O que poderia haver de errado com a oferta de Caim? 
Algum tempo atrás e re-assisti um filme de John Huston intitulado: "A Bíblia". Neste filme, a historia do Gênesis é contada desde a criação do homem até vida de Abraão. Há uma cena sobre as ofertas citadas acima, onde mostra Caim retirando para si, parte do que iria ofertar a Deus, o roteirista entendeu que a sua rejeição deveu-se a este ato, mas os ensinamento das Escrituras Sagradas são muito mais profundos do que isto.
Deus disse a Caim: "Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar."
(Gênesis 4:7). 
Um certo Rabino disse: "Devemos ter cuidado de não ofertar a Deus aquilo que Ele não nos pediu". Partindo deste princípio, podemos entender que devemos trazer e entregar ao Senhor, somente o que Ele nos pede. O rei Davi queria construir um Templo para o Todo-Poderoso em Jerusalém, mas pela boca do profeta Natã disse o Senhor: "Edificar-me-ás tu uma casa para minha habitação?" (2 Samuel 7:5), em outro texto está escrito: "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono,e a terra o estrado dos meus pés.Que casa me edificareis? diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Porventura não fez a minha mão todas estas coisas?" (Atos 7:48-50). Embora a resposta a Davi foi uma indagação negativa, Deus permitiu construção do Templo no reinado de seu filho Salomão. A permissão deve-se não ao que foi ofertado, mas ao coração do ofertante: "Achei a Davi, filho de Jessé, homem CONFORME O MEU CORAÇÃO, que executará toda a minha vontade." (Atos 13:22), "Também Davi, meu pai, PROPUSERA EM SEU CORAÇÃO o edificar casa ao nome do Senhor Deus de Israel." (1 Reis 8:17). 
O apóstolo João escreveu o seguinte: "Caim era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más." (1 João 3. 12). Os ensinamentos extraídos destes trechos são que, quando alguém intentar fazer algo para o seu Criador, deve fazê-lo somente com o seu coração, pois, as aparências, os paramentos e as sofisticações, por mais que encham os nossos olhos, para Deus são apenas "frutos da terra", são as ofertas que Ele não nos pediu.
"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Salmos 51:17)
L. M. S.